Nesta sexta-feira (28), Prefeitura de Campo Grande e UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) estiveram em reunião, para tratar do desabamento na passarela do Lago do Amor. As entidades, agora, devem traçar um plano de trabalho juntas.
A informação foi dada pelo secretário municipal de infraestrutura, Marcelo Miglioli, junto da reitora da UFMS, Camila Ítavo, em entrevista concedida de ‘supetão’ nesta manhã. Eles alegam que é necessário desassorear o Lago do Amor e construir bacias de contenção para que o lago não receba mais materiais sólidos.
A reitora afirma que a universidade tem um acompanhamento histórico do Lago do Amor, que mostra a diminuição da capacidade do lago. A estrutura foi construída para fazer a contenção das águas da chuva.
Ela ainda citou o Plano de Manejo da Área de Preservação da Cidade Universitária, publicado em 2022, que define estratégias ambientais para a área e que inclue o Lago do Amor.

Obra milionária
Vale lembrar, que em 2023 a prefeitura de Campo Grande pagou R$ 3,8 milhões para a empresa CCO Infraestrutura executar a obra, após desmoronamento de parte da passarela. Na época, o Plano de Manejo da UFMS já existia, mas aparentemente foi desconsiderado.
Agora, o secretário Miglioli afirma que não há recurso disponível para uma nova obra e que, em parceria da UFMS, vai buscar apoio financeiro junto ao Governo do Estado e a União. A recuperação do buraco aberto no último dia 18, na passarela do Lago do Amor, está sendo feita pela própria Sisep.
“Chegamos a um consenso da solução do problema, alinhando questão ambiental e de engenharia. Numa segunda reunião teremos um Plano de Trabalho para apresentar”, disse Miglioli, sem detalhar datas.
Mudanças climáticas
Após o temporal que atingiu Campo Grande no dia 18 de março e voltou a desmoronar passarela do Lago do Amor, a prefeita Adriane Lopes (PP) destacou que as mudanças climáticas dificultam o controle das enchentes na Capital.
Em entrevista em trecho desmoronado no Lago do Amor, Adriane Lopes disse que equipes da Sisep (Secretaria Infraestrutura e Serviços Públicos) estão realizando levantamento para reparar danos e prevenir contra novos problemas.
“Estamos conversando com os técnicos e é um problema ambiental. Com a situação do assoreamento do lago, que é uma questão ambiental, o problema não foi extinto. Então, o problema vai além. Se não, toda a chuva que der em Campo Grande essa vazão de água por cima da pista vai trazer danos como aconteceu aqui agora, não podemos controlar o tempo, e as mudanças climáticas estão impactando a cidade. Temos 36 córregos que permeiam a cidade. Isso nos traz dificuldade nesse momento de chuvas mais intensas”, disse.
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*Matéria editada às 16h30