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Cotidiano

Sem caixa para nova obra, UFMS e Prefeitura querem ajuda para desassorear Lago do Amor

Em 2023, a prefeitura de Campo Grande pagou R$ 3,8 milhões para empresa privada reconstruir área do Lago do Amor
Priscilla Peres, Liana Feitosa -
Passarela desmoronou durante temporal (Nathalia Alcântara, arquivo Jornal Midiamax)

Nesta sexta-feira (28), Prefeitura de e ( Federal de ) estiveram em reunião, para tratar do desabamento na passarela do Lago do Amor. As entidades, agora, devem traçar um plano de trabalho juntas.

A informação foi dada pelo secretário municipal de infraestrutura, Marcelo Miglioli, junto da reitora da UFMS, Camila Ítavo, em entrevista concedida de ‘supetão’ nesta manhã. Eles alegam que é necessário desassorear o Lago do Amor e construir bacias de contenção para que o lago não receba mais materiais sólidos.

A reitora afirma que a universidade tem um acompanhamento histórico do Lago do Amor, que mostra a diminuição da capacidade do lago. A estrutura foi construída para fazer a contenção das águas da chuva.

Ela ainda citou o Plano de Manejo da Área de Preservação da Cidade Universitária, publicado em 2022, que define estratégias ambientais para a área e que inclue o Lago do Amor.

Marcelo Miglioli e Camila Ítavo (Foto: Helder Carvalho/Jornal Midiamax)

Obra milionária

Vale lembrar, que em 2023 a prefeitura de Campo Grande pagou R$ 3,8 milhões para a empresa CCO Infraestrutura executar a obra, após desmoronamento de parte da passarela. Na época, o Plano de Manejo da UFMS já existia, mas aparentemente foi desconsiderado.

Agora, o secretário Miglioli afirma que não há recurso disponível para uma nova obra e que, em parceria da UFMS, vai buscar apoio financeiro junto ao Governo do Estado e a União. A recuperação do buraco aberto no último dia 18, na passarela do Lago do Amor, está sendo feita pela própria Sisep.

“Chegamos a um consenso da solução do problema, alinhando questão ambiental e de engenharia. Numa segunda reunião teremos um Plano de Trabalho para apresentar”, disse Miglioli, sem detalhar datas.

Mudanças climáticas

Após o temporal que atingiu Campo Grande no dia 18 de março e voltou a desmoronar passarela do Lago do Amor, a prefeita Adriane Lopes (PP) destacou que as mudanças climáticas dificultam o controle das enchentes na Capital.

Em entrevista em trecho desmoronado no Lago do Amor, Adriane Lopes disse que equipes da Sisep (Secretaria Infraestrutura e Serviços Públicos) estão realizando levantamento para reparar danos e prevenir contra novos problemas.

“Estamos conversando com os técnicos e é um problema ambiental. Com a situação do assoreamento do lago, que é uma questão ambiental, o problema não foi extinto. Então, o problema vai além. Se não, toda a chuva que der em Campo Grande essa vazão de água por cima da pista vai trazer danos como aconteceu aqui agora, não podemos controlar o tempo, e as mudanças climáticas estão impactando a cidade. Temos 36 córregos que permeiam a cidade. Isso nos traz dificuldade nesse momento de chuvas mais intensas”, disse.

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*Matéria editada às 16h30

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