A SES (Secretaria de Estado de Saúde) publicou nota, nesta quarta-feira (26), alertando para os casos de chikungunya em Mato Grosso do Sul. Conforme divulgação, somente nos dois primeiros meses do ano, em MS, já foram confirmados 130 casos da doença em todo o Estado. Os dados são do boletim referente à semana epidemiológica 07 de 2025, que traz 1.468 casos prováveis da doença.
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Conforme a nota, ainda, é necessário que a população fique alerta sobre a similaridade entre a doença e a dengue, uma vez que ambas são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Abaixo, confira as principais diferenças entre as arboviroses:
- Febre alta: presente em ambas, mas na Chikungunya surge de forma súbita;
- Dor nas articulações: intensa na Chikungunya, podendo persistir por meses. Na dengue, a dor é mais muscular;
- Manchas vermelhas: aparecem nos dois casos, mas na dengue podem vir acompanhadas de sangramentos;
- Complicações: dengue pode evoluir para formas hemorrágicas; já a Chikungunya raramente causa casos graves, mas pode deixar sequelas evoluindo para forma crônica, embora possa evoluir ao óbito em casos de uso de medicações anti-inflamatórios na fase aguda (até 14 dias de início de sintomas).
Mesmo com sintomas diferentes, a melhor forma de evitar ambas as doenças é a eliminação dos criadouros do mosquito. Segundo a SES, “evitar água parada, usar repelente e proteger os ambientes com telas são medidas essenciais”.
A secretaria reforçou que, ao apresentar sintomas, a população deve procurar atendimento médico para diagnóstico e acompanhamento adequado. “O período chuvoso favorece a proliferação do mosquito, mas a prevenção está ao alcance de todos”, finaliza a nota divulgada nesta tarde.
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