O gerente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para o Cone Sul, Morgan Doyle, apresentou nesta quarta-feira (19) o PM-CBC (Plano Mestre Regional de Integração e Desenvolvimento do Corredor Rodoviário de Capricórnio), durante o 2º dia do Seminário Internacional da Rota Bioceânica.
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O PM-CBCP, também conhecido como Rota Bioceânica, é um projeto que visa conectar os territórios do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile por meio de um corredor rodoviário. O Governo de Mato Grosso do Sul aderiu ao plano por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Os desdobramentos já haviam sido apresentados pela manhã aos governadores presentes no evento e, pela tarde, apresentado aos demais participantes.
O processo de elaboração do plano reuniu representantes do Governo de Mato Grosso do Sul, do governo da província de Salta (Argentina), do governo do departamento de Boquerón (Paraguai) e do Governo da Região de Antofagasta (Chile).
O projeto será financiado pelo BID no montante de US$ 600 mil, e buscará fornecer instrumentos para os representantes planejarem, gerirem e implementarem, de forma colaborativa e articulada, as ações e projetos pactuados.
Atualizações sobre o Plano
Durante a apresentação, Doyle destacou os avanços do plano, que abrange projetos em três pilares:
- Facilitação de Comércio e Processos Fronteiriços: a primeira etapa deste pilar, nominada ‘Diagnóstico’, foi concluída. Nela, os processos fronteiriços de importação, exportação e trânsito foram mapeados e o setor privado foi analisado nos quatro países. Já a segunda etapa, nominada ‘Plano de Ação’, segue em andamento. Esta etapa exige um trabalho conjunto entre setor público e privado e proposta de soluções para os desafios apontados na primeira etapa. Para isso, os países têm se reunido para discussão. O último encontro acontecerá em 14 de março.
- Infraestrutura Física e Digital: neste pilar, as estruturas e dinâmicas logísticas das principais cadeias regionais de valor foram mapeadas; as infraestruturas física e digital do sistema de transporte foram caracterizados e diagnosticados e identificadas as brechas, os problemas e necessidades de intervenção.
- Desenvolvimento produtivo e comercial local: neste último pilar, observaram-se as cadeias de valor existentes com potencial para favorecer o desenvolvimento local, produtivo e comercial; as oportunidades que o corredor oferece para o desenvolvimento dos estados subnacionais; além dos impactos do corredor em âmbito social e ambiental, principalmente ao que se refere às comunidades vulneráveis.

Doyle ainda reforçou que o BID entra no projeto como um sócio estratégico para a Integração da América do Sul. “Para nós, apoiar este corredor, essa integração entre a América do Sul, é uma alegria. Estamos muito felizes e engajados! O projeto está muito alinhado com nossa razão de ser”.

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