Professores aprovados em concurso unem solidariedade e protesto com doação de sangue no Hemosul
Categoria pede uma grande chamada de profissionais da educação infantil e do ensino fundamental
Graziela Rezende –
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Professores de Campo Grande estão organizando um protesto para o dia 31 de janeiro, na frente do Hemosul (Centro de Hematologia e Hemoterapia de Mato Grosso do Sul). Na ocasião, farão doação de sangue e um pedido para que Estado e a prefeitura façam a convocação dos aprovados em concurso público.
A categoria pede uma grande chamada de profissionais da educação infantil e do ensino fundamental. Eles ressaltam que há vagas e existem “inúmeros aprovados” aguardando a convocação. Nas redes sociais, inclusive, professores estão fazendo posts e marcando políticos eleitos em Campo Grande, dizendo: “Nós professores merecemos respeito. Vocês, políticos, precisam lembrar da gente sempre, e não somente em época de eleição. Estamos cansados de promessas. Queremos as nossas vagas!”, dizem.
“Os professores se reuniram, pedagogos e outras áreas, para fazer este protesto em relação aos órgãos públicos, tanto estadual como municipal, para que chamem os aprovados em concurso público. Estão enrolando a gente, o Estado mesmo era para ter feito uma chamada no final do ano, aí passou para janeiro, e agora para março ou abril, então a gente vai vendo que estão ‘brincando’ com a nossa cara, empurrando, vão empurrando”, disse uma educadora física, de 43 anos, que prefere não se identificar e diz que já foi aprovada em concursos do Estado e da prefeitura.
Conforme a denunciante, o Estado anunciou, recentemente, 142 vagas. “A gente vai ficando nesta situação, porque a maior parte dos professores são contratados, 70% do quadro do Estado é contrato, e ainda tem outro detalhe: quando o Estado e a prefeitura chamam, é a conta-gota, picadinho, o Estado principalmente, ou seja, estas 142 vagas que anunciaram é pouco, se pensarmos a nível de Estado. E a gente sabe que tem vaga, ficam chamando a contrato para trabalhar, preenchendo as vagas de contratado”, lamentou.
Diante aos fatos, os professores decidiram, no dia 31 de janeiro, fazer uma doação de sangue, porque aí já é uma boa ação. “Queremos chamar a atenção dos órgãos públicos, de que a gente está atento, está percebendo que estão nos enrolando e é necessário cumprir a lei, valorizar o professor, e esta é uma forma de valorizar. Vamos levar cartazes e fazer o nosso pedido para que os órgãos, tanto do estado, como da prefeitura, chamem os professores que estão aprovados no concurso público”, finalizou.
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