A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) realizou, na manhã deste sábado (9), o Dia D Municipal de Combate às Arboviroses. O evento aconteceu no corredor externo do Camelódromo, em Campo Grande.
A ação integra a programação de aniversário de Campo Grande, que celebra 126 anos no dia 26 de agosto, e contou com estandes educativos, exposição de vetores, panfletagem, blitz de conscientização e orientações sobre o manejo correto de resíduos e a eliminação de criadouros.
O evento mobilizou equipes da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais) e diversas instituições para reforçar a luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
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Também estiveram presentes representantes do Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Metropolitana, Exército Brasileiro, Polícia Militar e Receita Federal. A manhã também foi marcada por apresentações culturais e a entrega de certificados a 19 agentes que se destacaram na atuação preventiva.
A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, lembrou que a prevenção não pode se restringir a períodos de alta transmissão. “O aumento de casos de chikungunya é um alerta. Precisamos manter a vigilância e as ações o ano todo, fortalecendo a participação comunitária para interromper o ciclo de reprodução do mosquito”.
Além disso, a secretaria reforça que pequenas atitudes diárias, como tampar caixas d’água, limpar calhas e descartar corretamente recipientes, são decisivas para evitar a proliferação do Aedes aegypti e proteger a saúde da população.


O coordenador da CCEV, Marcos Luiz Oliveira, ressaltou que o cuidado deve estar presente no dia a dia. “Um único recipiente com água parada pode ser o suficiente para o mosquito se desenvolver e transmitir doenças. O combate aos vetores é uma tarefa diária e coletiva, que começa em cada casa e quintal”, ressalta o técnico.
O secretário-adjunto da Sesau, Aldecir Dutra, aproveitou o momento para destacar que a responsabilidade de combater o vírus é individual. “Pesquisas mostram que 95% dos focos estão dentro dos quintais das residências. Não é só uma data no calendário, todo dia é dia de combate à dengue. É preciso olhar o quintal, eliminar água parada e manter a limpeza como hábito”.
A prefeita Adriane Lopes também destacou o trabalho dos agentes de combate às endemias e a importância da mobilização. “Há cinco anos Campo Grande não registra epidemia graças ao esforço diário desses profissionais, que entram nas casas, orientam e ensinam a população a se proteger. O Dia D é também um momento de reconhecimento e união de forças para manter nossa cidade segura”.
Dados epidemiológicos:
Campo Grande registrou 3.505 casos de dengue em 2025, com um óbito confirmado e nenhum caso grave, segundo o Informe Semanal nº 168 da Sala de Situação de Arboviroses, que traz dados da semana de 27 de julho a 2 de agosto. A maioria dos focos do mosquito (95%) foi encontrada dentro das residências.
A cidade também confirmou 230 casos de chikungunya, sem mortes, e não registrou casos de zika no período. Entre os bairros com risco muito alto para dengue estão Cabreúva, Tarumã, Cohpavila II, Centro, Guanandi, Caiobá, Cruzeiro e Alves Pereira.
As ações de controle vistoriaram 137,1 mil imóveis e aplicaram 42,84 litros de inseticida. A Sesau reforça que a vacinação contra a dengue está disponível nas unidades de saúde para o público-alvo, e é essencial para evitar casos graves e internações.
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