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Cotidiano

Prefeitura de Jardim oficializa situação de emergência após temporais e estragos

Trecho da BR-267 está interditado desde o dia 18 de abril
Priscilla Peres -
Água transbordou pela rodovia na última semana (Reprodução, leitor Midiamax)

Publicado no Diário Oficial desta terça-feira (22), o decreto n° 076/2025 oficializa a situação de emergência, nível II, no município de – distante 237 quilômetros de . A situação acontece devido aos temporais que atingiram a cidade, deixando vários estragos.

Para o decreto, o Juliano Miranda considera o grande volume de chuva que atingiu o município nos últimos dias e seus estragos. Segundo a prefeitura, os volumes de chuva foram superiores à média histórica da região para o mesmo período.

Os danos materiais incluem estradas, pontes, residências de moradores e desmoronamentos. Dessa forma, fica declarada a Situação de Emergência nível II em partes das áreas rurais e partes das áreas urbanas do município de Jardim.

O decreto tem validade de 60 dias, retroativos a 18 de abril e pode ser prorrogado. Neste período, a prefeitura fica autorizada a fazer contratos emergenciais, com dispensa de licitação.

Rodovia interditada

A rodovia em Mato Grosso do Sul, interditada deste a sexta-feira (18) devido a alagamentos causados pelo transbordamento do Rio Perdido, que passa pelo trecho, foi reformada em dezembro do ano passado.

A restauração fez parte da Etapa 1 das obras de reforma dessa rodovia, correspondendo a um trecho de 40 quilômetros entre as cidades de Jardim e Porto Murtinho. O investimento do nesta fase foi de cerca de R$ 95 milhões.

A entrega do DNIT (Departamento de Nacional de Infraestrutura de Transporte) faz parte de uma contratação de 101,10 quilômetros de execução das obras de restauração do pavimento com adequação de capacidade na BR-267/MS, que vai de Porto Murtinho até Alto Caracol.

Para Guga, são necessários de quatro a cinco dias de tempo estável para realizar as obras de reparos no município. “Acredito que se não chover aí, com uns quatro, cinco dias a gente consegue já dar um encaminhamento bom”.

Com enchentes e o nível alto do rio, famílias ficaram desabrigadas na cidade. Porém, já foram alocadas novamente. “Aproximadamente umas 10 famílias, mas hoje todo mundo já tá em casa ou tá na casa familiar”.

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