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Cotidiano

Prefeitura de Campo Grande ainda não foi notificada sobre repasse de R$ 46 milhões à Santa Casa

Hospital alega que não tem recursos para comprar insumos básicos
Priscilla Peres, Gabriel Maymone -
Santa Casa passa por um momento difícil com leitos superlotados e falta de insumos (Foto: Ana Laura Menegat, arquivo Midiamax)

A Justiça determinou na terça-feira (25), repasse imediato de R$ 46 milhões da prefeitura de para a Santa Casa. Mas, quase 48 horas depois, o município ainda não foi notificado sobre a decisão e o maior hospital de Mato Grosso do Sul, segue fechado para novos pacientes.

A Santa Casa requereu na Justiça o repasse, alegando ser referente a valores da União destinado ao em 2020, época da de Covid-19. E alega que passa por ‘sérias dificuldades financeiras’, sem recursos para insumos básicos para atendimento aos pacientes internados.

A prefeitura tem prazo de 48 horas para fazer o repasse à Santa Casa, mas o prazo só começa a contar, quando a intimação for assinada. Nesta quinta-feira (27), o hospital tem 70 pacientes aguardando atendimento no Pronto Socorro.

Superlotação 

A Santa Casa de Campo Grande divulgou um ofício na manhã desta segunda-feira (24) pedindo para não serem mais encaminhados novos pacientes à unidade de saúde devido à superlotação do hospital.

O pedido foi encaminhado à Coordenadoria de Urgências, ao (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), à Central de Regulação Hospitalar, à Central de Regulação Estadual e à 32ª Promotoria de Justiça de Campo Grande.

Segundo o hospital, o setor de urgência e emergência é projetado para acomodar 13 leitos, mas encontra-se neste momento com mais de 80 pacientes internados, conforme os dados atualizados às 9h de hoje.

O cenário está gerando sobrecarga nos serviços prestados pela Santa Casa, principalmente em relação aos insumos, que se encontram em “situação crítica de escassez”, conforme divulgado no ofício.

Colapso na ala de ortopedia 

Um dia após pfócio alegando superlotação no setor de urgência e emergência, na terça-feira (25), os médicos do setor de ortopedia foram à polícia de Campo Grande afirmar que não há insumos para cirurgias e 70 pacientes correm risco de morte ou sequelas graves.

Conforme o boletim de ocorrência registrado, três médicos e um advogado estiveram na delegacia para registrar um B.O de preservação de direito, onde relatam falta de condições de trabalho. Segundo eles, no momento não existe nenhum material ortopédico disponível para a realização de cirurgias de urgência e emergência.

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