O problema é recorrente: motoristas se queixam da faixa exclusiva para ônibus na Avenida Duque de Caxias, no trecho que vai do centro para o bairro, começando na rotatória no início da Avenida Afonso Pena. Segundo eles, a faixa de ônibus, que deveria aliviar o fluxo de veículos, acaba gerando mais congestionamento nas duas faixas destinadas aos demais veículos, já que poucas linhas de ônibus passam por ali.
A reportagem do Jornal Midiamax esteve no local na tarde desta terça-feira (27), no início do horário de pico, para ouvir a opinião dos motoristas e apurar as condições do trânsito. A maioria das opiniões converge para o fato de que as faixas poderiam auxiliar o ordenamento do trânsito, caso fossem bem utilizadas.
Assim, consulta ao aplicativo PegFácil, que apresenta informações em tempo real do transporte público da cidade de Campo Grande, mostra que apenas cinco linhas passam pelo referido local: 414 (Centro – Nova Campo Grande), 71 (Bandeirantes – Júlio Castilho), 409 (Centro – Popular), 322 (Bandeirantes- Parque Industrial) e 422 (Guaicurus – Parque Industrial).
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Sem agilidade e sem necessidade
Para Paulo Caetano, 39 anos, supervisor de vendas, o principal problema é que a faixa não é muito utilizada, porque não há tanto tráfego de ônibus e táxis. “A gente acaba tendo que andar em duas faixas, o que gera engarrafamento. Além disso, a gente não pode andar na faixa de ônibus, o que resulta em multa, enquanto as outras faixas não suportam o tráfego no horário de pico”, reclama Paulo.
Já Kaique Ferreira Nunes, 31 anos, tem uma opinião diferente e acredita que a faixa ajuda a organizar o trânsito. “Com os ônibus de um lado e os carros do outro, o trânsito fica mais organizado. Se tudo ficar misturado, acaba atrapalhando”, afirma.
Daniela Camargo, 40 anos, consultora de vendas, também vê a faixa de ônibus de forma positiva. “A faixa impacta positivamente. Cada um no seu lugar. O motociclista sabe onde passar e nós também. Antigamente, o que mais acontecia era acidente entre carros e ônibus”, observa Daniela.
Contudo, Juliane Azuaga, 36 anos, vendedora de e-commerce, destaca uma situação que causa desconforto. “O problema é que, aqui na Duque de Caxias, quando a gente vai entrar no mercado, tem que pegar a faixa de ônibus. E aí tem motoristas atrás buzinando, porque estão com pressa e querem que a gente saia da faixa, quando estamos apenas entrando no mercado. Se todos seguissem o fluxo corretamente, o trânsito seria mais fluido”, explica.
No dia a dia, observa-se que muitos motoristas de veículos comuns utilizam a faixa exclusiva. Lucimara Flores, 36 anos, comerciante, menciona o uso dessas faixas. “Para mim, não faz muita diferença, mas as pessoas acabam utilizando a faixa para desafogar o trânsito, o que não acho que seja bom. Duas faixas não são suficientes e, em várias vias de trânsito rápido da cidade, isso gera transtornos e acidentes”, observa Lucimara.
Antônio Pereira, empresário de 47 anos, é enfático em sua crítica à faixa exclusiva. “A faixa é muito ruim, só serve para pegar dinheiro das pessoas. Não acho que ela seja boa, só atrapalha e causa acidentes em todo lugar”, diz Antônio.
Diante da reclamação de que a faixa é subutilizada, a Prefeitura de Campo Grande foi contactada para esclarecer alguns pontos sobre a faixa exclusiva para ônibus na Avenida Duque de Caxias. Os questionamentos são sobre a faixa exclusiva, o ordenamento do trânsito na região, a penalidade para quem transita na faixa exclusiva e quais as linhas de ônibus no trecho.
Até o momento da publicação, a Prefeitura ainda não se manifestou, mas o espaço segue aberto para esclarecimentos.
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