Em 2023, Mato Grosso do Sul registrou o nascimento de 41,7 mil crianças vivas, média de 114 nascimentos por dia. Mas outro número chama atenção: destas, mais de 180 não nasceram em hospitais.
Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta sexta-feira (16), mostram que os partos em casa ainda são realidade em Mato Grosso do Sul. Em média, foram 15 partos por mês, em 2023, de bebês que não passaram por hospitais.
Esses partos domiciliares aconteceram em todas as regiões do Estado, mas com maior incidência na região do extremo sul. Os números mostram que mais da metade dos partos domiciliares (95) ocorreram na região de Iguatemi.
Mais precisamente, em Paranhos, foram 60 partos domiciliares em 2023. Por lá, a cidade registrou 363 nascimentos no ano passado. E, em Tacuru, foram 32 partos domiciliares. Na prática, significa que esse tipo de nascimento ainda é comum em cidades mais vulneráveis economicamente.
Registro civil
Os números do IBGE também mostram que 957 das crianças nascidas no ano passado foram registradas em cidades diferentes de onde a mãe mora. Esses dados revelam que nem todas as cidades de Mato Grosso do Sul têm acesso a cartórios.
“Estudar essa cobertura do registro civil permite o desenvolvimento de políticas para atingir a universalização do registro civil e proporcionar o pleno acesso à cidadania, além de auxiliar na melhoria dos sistemas de estatísticas vitais e no aperfeiçoamento de indicadores demográficos”, explica José Eduardo Trindade, analista da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.
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