Com 36 anos de experiência no ramo, o empresário Luís Carlos Barbosa espera vender cerca de 15 toneladas de peixe até o final desta semana. Com o quilo do pintado R$ 6 mais barato na peixaria dele neste ano, Luís considera as vendas de 2025 um sucesso.
“A cada ano que passa é melhor. Então eu acredito sempre que o melhor está por vir. Todo ano eu coloco mais pescado e vou tentando acertar no que o cliente vai querer”, compartilha o empresário.
“Isso também é uma aposta. Tem que optar, e nesse ano eu optei pelo pintado e o pacu”, completa. E a aposta deu certo. Com o aumento do movimento desde o início da Quaresma, a procura dos clientes “explodiu” nesta semana.
Preços

No estabelecimento, localizado no Trevo Imbirussu, a especialidade são os peixes de rio. Luís conta que traz para Campo Grande peixes de Miranda, Coxim, Aquidauana e Corumbá. “Para você ter uma noção, hoje eu estou vendendo pacu para Corumbá. Às vezes o peixe vem de lá e retorna”, conta.
E, pelo que tem visto, as vendas de 2025 vão superar 2024. No ano passado o quilo do pintado era vendido a R$ 65,00. Já neste ano, custa R$ 59,90, o que contribui para as vendas positivas.
Já o quilo do pacu é vendido por R$ 39,90 em postas e R$ 29,90 o quilo do peixe inteiro, sendo o pacu de piscicultura comercializado por R$ 28,00 o quilo.
Reforço na equipe
Com tanta movimentação, ele precisou reforçar o time de atendentes e, também, contratar segurança extra.
Normalmente, ele só tem um funcionário fixo, além de trabalhar no local a família dele, esposa e dois filhos. Mas, na Semana Santa, eles contratam 10 atendentes e 4 seguranças.
Os seguranças são importantes porque todos os anos eles sofrem tentativas de assalto, principalmente na Sexta-feira Santa.
O maior movimento é no fim da tarde, e a peixaria fica aberta até 20h ou 21h, dependendo do movimento. Nesta sexta-feira (18), a loja abre até meio-dia.
Peixes de frigorífico estão mais caros

Já em outra peixaria, essa localizada no bairro São Conrado, a aposta é na costelinha de pacu, que vende mais. Lá, o quilo da costelinha sem espinho é vendido a R$ 47,00. Já a tilápia é vendida a R$ 49 o quilo.
Segundo o proprietário, Erivelton Alves, de 30 anos, apesar do estabelecimento ser bem mais “jovem”, com 4 anos de funcionamento, foi necessário contratar dois funcionários a mais para dar conta da demanda.
A peixaria também vai ficar aberta até mais tarde para dar conta de atender os clientes. Na Semana Santa, há fila na porta da loja, mesmo com os preços estando mais “salgados” na comparação com o ano passado.
De acordo com Erivelton, os peixes de frigorífico subiram 36% em 2025.
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