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Cotidiano

Pacientes relatam falta de remédios para depressão em unidades de saúde de Campo Grande

Sesau afirma que um medicamento está normalizado, enquanto o outro deve ser entregue pelo fornecedor nos próximos dias
Osvaldo Sato, Schimene Weber -
Imagem ilustrativa (Arquivo, Midiamax)

Moradores de têm enfrentado dificuldades para encontrar medicamentos usados no tratamento da depressão nas unidades de saúde da cidade. A reclamação parte de pacientes que dependem dos remédios para manter o tratamento regular e não têm condições financeiras para comprá-los.

Uma moradora do bairro Centro-Oeste e mãe solo relata a dificuldade de acesso aos medicamentos Fluoxetina 20 mg e Imipramina 25 mg no CAPS Aero Rancho e no CEM. “Antes você ia no e encontrava remédio controlado, hoje a gente não encontra mais. Aqui em casa, somos dois que tomam remédio controlado. Agora mesmo, tô com minha receita, comprei pro meu filho, mas pra comprar o meu não tenho dinheiro. No posto de saúde, não tem previsão de quando vai ter. A gente vive pela misericórdia de Deus”, desabafa.

Segundo Ivone, a situação tem se agravado nos últimos seis meses. “Já sou dependente destes remédios e tenho sofrido com isso”, conta. Com um salário de R$ 2 mil e despesas fixas como da casa, alimentação e contas básicas, ela diz que não tem condições de arcar com a compra frequente dos medicamentos.

Em nota, a (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) informou que o estoque de Fluoxetina está normalizado. No entanto, em relação à Clomipramina, medicamento semelhante à Imipramina, a Secretaria esclareceu que aguarda a entrega pelo fornecedor nos próximos dias e que está monitorando o processo de reposição.

A Sesau também ressaltou a importância da renovação da receita médica para garantir a continuidade do tratamento e afirmou que continua comprometida em manter os pacientes informados e evitar prejuízo no fornecimento de medicamentos essenciais.

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