Uma paciente reclama da falta na equipe médica do CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes, na manhã desta quinta-feira (17), em Campo Grande. Apesar dos sintomas de dengue, a mulher esperou atendimento por mais de cinco horas.
Cleonice Ozório de Oliveira Tamasato de Souza narra que chegou no posto de saúde às 6h, com dores no corpo e na cabeça, além dos demais sintomas de dengue. Entretanto, aguardou no corredor de espera com os demais pacientes e não havia sido atendida até às 11h.
“A situação é constrangedora. Só tem um médico para atender e passa casos de urgência na frente, os demais vão ficando para trás”, reclama.
A escala divulgada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) indica que haveria seis médicos para atendimento de pacientes adultos no período da manhã, cinco no vespertino e cinco à noite.
Além disso, as unidades de saúde atendem em escala plantonistas, diante do ponto facultativo determinado pela Prefeitura de Campo Grande pelo feriado da Sexta-Feira Santa.
Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que tem adotado, de forma contínua, medidas emergenciais para garantir o atendimento adequado à população, diante do aumento expressivo na procura por serviços nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que atualmente operam próximas de sua capacidade máxima.
Além disso, a pasta ressalta que o crescimento nos atendimentos, especialmente relacionados a doenças respiratórias, levou à ativação do Plano de Contingência, que tem como objetivo reorganizar os fluxos assistenciais, ampliar os pontos de atendimento e assegurar uma resposta eficiente e oportuna, em conformidade com os protocolos estabelecidos pelas regulações estadual e municipal.
“Todos os pacientes estão sendo acolhidos e encaminhados de acordo com o grau de urgência, garantindo atendimento no local mais apropriado às suas necessidades”.
Sobre a falta de médicos no CRS Tiradentes, a SESAU diz que designou dois médicos adicionais da equipe EMAC no período da manhã, com o objetivo de reforçar o atendimento e agilizar a assistência na unidade. O tempo médio de espera para os pacientes classificados como azul e verde está em torno de três horas, dentro do tempo previsto para esse perfil de atendimento.
“Como estratégia para enfrentar os períodos de maior movimento, a SESAU também tem acionado equipes médicas volantes, que prestam apoio às unidades com maior demanda, contribuindo para a redução do tempo de espera e aliviando a sobrecarga nos atendimentos”.
*Material atualizado às 7h10 de sexta-feira (18) para acréscimo da nota da Sesau.
Classificação de atendimento
O atendimento é determinado pela classificação de risco dividido por cores: azul, verde, amarelo e vermelho. De acordo com os sintomas relatadas na triagem, ou até mesmo, o estado em que o paciente chega na unidade vão determinar a classificação.
- O usuário com a classificação azul, é o que será atendido por ordem de chegada, situação não emergencial.
- A verde é o paciente que tem prioridade, geralmente idosos, gestantes, pacientes com sintomas mais preocupantes.
- Na classificação amarela, ficam os usuários que precisam de atendimento rápido, mas não correm risco de morte.
- E a vermelha é para os pacientes graves.
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