Voluntários, técnicos e autoridades se uniram para uma missão de resgate de emergência no Rio da Prata, em Jardim, após a seca de um trecho de seis quilômetros do rio ameaçar a vida aquática local.
A ação, realizada na última sexta-feira (19), conseguiu transferir 148 peixes, de diversas espécies, para áreas mais profundas e seguras.
A operação foi desencadeada por um alerta do Instituto Guarda Mirim Ambiental de Jardim sobre a situação crítica do rio. Com o calor intenso, poças isoladas de água começaram a secar, deixando os peixes presos e em risco iminente de morte.
Entre os animais salvos estão espécies típicas da região, como 76 lambaris, 36 curimbas, 10 piraputangas, 5 traíras, 8 pacus-péva, 6 joaninhas e 7 canivetes.
A equipe de resgate incluiu técnicos do Instituto Guarda Mirim, policiais ambientais, funcionários de uma fazenda local e representantes do setor turístico.
Ação do MPMS
O resgate foi feito com a autorização e o acompanhamento do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). A 1ª Promotoria de Justiça de Jardim é responsável por um inquérito civil que investiga as causas da seca no Rio da Prata, buscando entender se fatores ambientais e ações humanas irregulares podem estar contribuindo para o problema.
O inquérito foi prorrogado para que as investigações possam ser concluídas, e o MPMS também requisitou que o Instituto Guarda Mirim Ambiental de Jardim continue monitorando o rio para futuras intervenções.
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