Na última quinta-feira (8), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a PNAD Continua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), que investiga, regularmente, informações sobre os rendimentos provenientes de todos os trabalhos e de outras fontes oriundas do trabalho das pessoas residentes no Brasil.
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A pesquisa aponta que o percentual de domicílios beneficiários do Bolsa Família em MS foi recorde em 2024. Isso porque, em 2023, quando a nova versão do programa foi implementada, a proporção de domicílios com beneficiários foi de 12,5%. Já em 2024, o percentual chegou ao maior patamar da série histórica, com 13,2% (136 mil domicílios).
Em 2019, ano que antecedeu a pandemia, a proporção havia caído para 8,8%. No ano seguinte, com o acesso ao Auxílio Emergencial, a proporção de domicílios com beneficiários do Bolsa Família caiu para 6,2%, ao passo que os recebedores de outros programas sociais saltaram de 2,7%, em 2019, para 21,4%, em 2020.
Em 2021, quando houve flexibilização das medidas sanitárias, o Auxílio Emergencial passou por algumas mudanças, como a redução no número de parcelas e do valor médio recebido pelos beneficiários e o percentual de domicílios que recebiam Bolsa Família chegou ao menor patamar da série histórica (4,9%). Isso foi intensificado em 2022, com o fim do Auxílio Emergencial e a substituição do Bolsa Família pelo Auxílio Brasil, chegando a 16,9% e superando o patamar de 2012, quando cerca de 10,9% dos domicílios do estado recebiam benefício do programa.
Se comparado às outras Unidades de Federação, o estado tem o 6º menor percentual de domicílios que recebem Bolsa Família, sendo o maior Maranhão (41,3%), e o menor, Santa Catarina (4,4%). A média nacional é de 18,7% dos domicílios.