Como parte do chamado contingenciamento orçamentário e redução de despesas, medida recentemente publicada como meio de explicar os mecanismos para obter o equilíbrio econômico, anunciado pela prefeitura de Campo Grande, Adriane Lopes, do PP, a nova regra reduz o número de regiões tidas como distantes da parte central da cidade e isso justificava um abono remuneratório a classe médica, por exemplo.
Unidades de saúde antes consideradas “distantes” já não aparecem na lista publicada na edição extra do Diário Oficial de Campo Grande, na sexta-feira (4). Ou seja, o parecer, na prática, encurtou as distâncias aos redores da capital sul-mato-grossense. Contudo, A vedação não contempla as unidades que estão localizadas em Rochedinho, Anhanduí, Aguão, Três Barras e Chácara das Mansões.
De ônibus, os usuários viajam entre 30 e 40 minutos de viagem do centro ao bairro. O reajuste na lista deu-se pelo crescimento do município e, também, a expansão das linhas de ônibus que cumprem jornadas no transporte público.
“Foi feita uma correção, sim, por exemplo, as Moreninhas [um dos conjuntos habitacionais mais populosos da cidade], 20 anos atrás, era de difícil acesso porque era muito distante do centro. Houve correções de algumas regiões que hoje não é mais de difícil acesso, onde tem transporte público, não pode mais ter essa legislação vigorando como difícil acesso, que é a questão de bairro de Campo Grande, que tinha na Secretaria Municipal de Saúde algumas correções que foram feitas”, disse na manhã deste sábado [5], a prefeita Adriane Lopes, do PP.
Embora os cortes, alguns pontos foram mantidos como regiões distantes da cidade, como é o caso do distrito de Anhanduí, onde vivem em torno de 4 mil habitantes.
“Anhanduí cabe o difícil acesso, dá 70 quilômetros do centro de Campo Grande, e ontem na publicação do Diário o distrito foi mantido como área distante”, afirmou a prefeitura.
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