Nesta quarta-feira (9), foi publicado o documento atualizado que lista os empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão no Brasil. Em Mato Grosso do Sul, são 13 estabelecimentos.
A divulgação é do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Alguns integravam a lista na última atualização, divulgada em outubro de 2024, enquanto outros são novos nesta edição.
A lista aponta propriedades de cidades como Corumbá, Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol.
| ANO | ESTABELECIMENTO | N° DE TRABALHADORES ENVOLVIDOS |
| 2022 | FAZENDA POUSADA DO SUL – Corumbá | 5 |
| 2024 | FAZENDA SANTO ANTONIO – Corumbá | 1 |
| 2022 | *FAZENDA SANTA RUTE – Corumbá | 3 |
| 2024 | *FAZENDA BANDEIRAS – Corumbá | 5 |
| 2024 | FAZENDA SÃO LOURENÇO, Ponta Porã | 5 |
| 2023 | *FAZENDA SÃO JOAQUIM – Angélica | 31 |
| 2025 | FAZENDA CAMPO ALEGRE – Corumbá | 8 |
| 2025 | FAZENDA INVERNADA DO PIRI, RESERVA INDÍGENA KADIWÉU – Porto Murtinho | 1 |
| 2024 | *FAZENDA NOSSA SENHORA APARECIDA – Corumbá | 1 |
| 2024 | FAZENDA PEDRA NEGRA – Aparecida do Taboado | 20 |
| 2023 | *CHÁCARA SOSSEGO – Laguna Carapã | 6 |
| 2024 | *FAZENDA MARRETA – Dourados | 7 |
| 2024 | FAZENDA GUARUJÁ – Caracol | 11 |
Lista suja
A ‘Lista Suja’ é um documento público divulgado semestralmente, nos meses de abril e outubro, para dar visibilidade aos resultados das fiscalizações do governo contra o trabalho escravo. Cada nome pode permanecer na lista por um período de dois anos, mas em algumas exceções os nomes podem ficar por mais ou menos tempo.
