MS tem dois óbitos por dengue em investigação, aponta boletim epidemiológico

O estado já tem 554 casos confirmados por dengue em 2025

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Mosquito da dengue (Foto: Nathalia Alcântara)

Após o Ministério da Saúde informar o primeiro óbito por dengue no estado em 2025, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou que há 2 outras mortes em investigação, uma delas, em Campo Grande.

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Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o caso está em análise pelas autoridades de saúde, e a confirmação depende dos protocolos de investigação epidemiológica, incluindo exames laboratoriais e outros critérios clínicos.

A primeira vítima era uma idosa, de 76 anos, residente de Inocência, distante 330 km de Campo Grande. O boletim revela que o início dos sintomas ocorreu no dia 11 de janeiro, mas o óbito foi confirmado já no dia 16, por dengue tipo 2. A vítima não tinha nenhuma comorbidade relatada.

O novo boletim epidemiológico da SES, divulgado nesta sexta-feira (7) aponta também que há 1.621 casos prováveis da doença e 554 confirmados. Selvíria, Inocência e Três Lagoas são os municípios com mais casos de dengue confirmados, 159, 51 e 47, respectivamente. Dos casos prováveis, a faixa etária mais afetada é de adultos entre 20 e 29 anos.

Dengue tipo 3

Conforme o boletim, os casos de Dengue tipo 3 estão em investigação, alguns já confirmados que os pacientes tiveram histórico de viagem para uma das regiões com circulação do sorotipo.

Até o momento, o estado de São Paulo apresenta o quadro mais preocupante para o avanço da dengue e cidades de Mato Grosso do Sul que fazem divisa estão em alerta. O tipo 3 da dengue só pode ser identificado em testes de laboratório, visto que testes rápidos não têm a capacidade de identificar o sorotipo da doença. Mas os sintomas são sinais de alerta, principalmente se o paciente tiver dor abdominal intensa, vômitos persistentes e sangramentos.

Em Mato Grosso do Sul, os testes para identificação do tipo 3 da dengue são realizados pelo Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), que é o laboratório de referência para análise no Estado.

Os testes são realizados por meio da metodologia de Biologia Molecular, utilizando o exame RT-PCR, considerado o “padrão ouro” para a identificação do sorotipo circulante. Esse exame tem a capacidade de detectar o sorotipo da dengue entre o 1° e o 5° dia do início dos sintomas.

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