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Cotidiano

MS registra queda de 20,3% nos casos prováveis de dengue em 2025, aponta Ministério

Diferentemente dos casos prováveis, a letalidade da doença subiu 0,4%, em comparação com dados do último ano
Jennifer Ribeiro -
Aedes aegypti é responsável por transmitir dengue, zika e chikungunya (Foto: Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Nos dois primeiros meses de 2025, registrou uma redução de 20,3% nos casos prováveis de em comparação com mesmo período de 2024. Isso mostra que o Estado segue a tendência nacional, que apresentou recuo de 69,25% nos casos de dengue em todo o Brasil.

Conforme o painel de monitoramento do Ministério da Saúde, foram contabilizados 3.857 casos prováveis nas primeiras semanas de 2025, contra 4.844 no mesmo período do ano passado.

Apesar da redução, o Estado não está em uma situação confortável em relação à doença. Isso porque a SES (Secretaria de Estado de Saúde) segue investigando dois óbitos por dengue. Lembrando que em 2025, 3 mortes pela doença já foram registradas. Diferentemente dos casos prováveis, a letalidade da doença subiu 0,4%, em comparação com dados do último ano.

Por isso, é fundamental que a população mantenha os cuidados básicos de combate: eliminando focos de água parada, utilizando repelente e realizando limpeza regular de locais propensos a acumular água, por exemplo.

Sintomas iniciais e evolução da doença

Após um período de incubação que varia de 2 a 10 dias, os primeiros sintomas da dengue geralmente incluem:

  • Febre alta (acima de 38,5 °C);
  • Dor de cabeça intensa;
  • Dores musculares e articulares intensas;
  • Mal-estar generalizado;
  • Dor muscular/dor nas articulações;
  • Náuseas e vômitos;
  • Manchas vermelhas no corpo.

Esses sintomas podem durar de 2 a 7 dias. Em muitos casos, após esse período, o paciente começa a se recuperar gradualmente. No entanto, é crucial estar atento aos sinais de alarme que podem indicar a progressão para uma forma mais grave da doença.

Dengue com sinais de alarme

A dengue pode evoluir para formas mais severas, apresentando sinais de alarme como:

  • Dor abdominal intensa e contínua;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Hipotensão postural (tontura ao levantar) e/ou desmaios;
  • Letargia e/ou irritabilidade;
  • Aumento do tamanho do fígado;
  • Sangramento de mucosas;
  • Aumento progressivo do hematócrito (concentração de células vermelhas no sangue).

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