No último trimestre de 2024, Mato Grosso do Sul registrou 1,47 milhão de pessoas na força de trabalho, sendo que 1,42 milhão dessas estavam ocupadas e, 55 mil, desocupadas.
Os dados fazem parte da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (14).
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O resultado fez com que MS caísse uma posição no ranking entre as unidades da federação, saindo da 4ª menor taxa de desocupação do país para a 5ª, ficando atrás de Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%), Rondônia (2,8%) e Paraná (3,3%).
O levantamento apontou que Mato Grosso do Sul tinha 2,26 milhões de pessoas em idade de trabalhar no último trimestre de 2024, o que representa estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2023.
Ocupação
Ainda segundo o levantamento, o nível da ocupação foi estimado em 62,8% em MS, representando uma queda de 1,4 p.p (ponto percentual) em relação ao trimestre anterior e 1,1 p.p em relação ao mesmo período do ano passado. Para ambas situações, os valores são considerados estáveis.
Desocupação
A taxa de desocupação em MS no 4º trimestre de 2024 foi estimada em 3,7%. O valor representa um aumento de 0,3 p.p em relação ao trimestre anterior.
Em Campo Grande, a taxa de desocupação foi de 3,7%, número 0,9 p.p. maior que o registrado no terceiro trimestre de 2024, e 1,1 p.p. maior em relação ao mesmo período de 2023.
Com isso, Campo Grande perdeu três posições no ranking de menores taxas entre as capitais, ficando em 5º lugar.
Número de empregados
O número de empregados caiu 2,9% no último trimestre em MS (1,03 milhão), na comparação com o 3º trimestre de 2024 (1,06 milhão).
Dos empregados, 732 mil estão no setor privado, 200 mil no setor público e 101 mil trabalhadores domésticos.
Taxa de informalidade em MS
Segundo a PNAD, a taxa de informalidade do estado ficou em 33,7% no 4º trimestre de 2024, o que indica que MS tem o 6º menor valor entre os estados brasileiros.
Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações:
- Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; –
- Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; –
- Empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ;
- Trabalhador familiar auxiliar.
Assim, foi registrada uma população de 478 mil pessoas em MS que estão ocupadas, mas que não tem registro de nenhum tipo. Com isso, a taxa de informalidade no estado ficou em 33,7%, a 6ª menor do país.
Entre as capitais, Campo Grande fica com a 9ª menor taxa de informalidade, com 30,3%.
Por setor
No setor privado, o número variou em 25 mil pessoas, mas é considerado estável tanto em relação ao trimestre anterior (-3,3%), quanto ao mesmo período do ano anterior (-1,5%).
O número de pessoas sem carteira de trabalho assinada no setor privado foi estimado em 163 mil, figurando estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Em relação às pessoas com carteira de trabalho assinada nesse setor, também houve estabilidade se comparado ao trimestre imediatamente anterior (-2,8%).
Em relação ao setor público, analisando a variação entre o 3º trimestre e 4º trimestre de 2024, houve estabilidade entre as pessoas com carteira (1,2%).
Dentre as pessoas sem carteira no setor público, houve estabilidade comparado ao trimestre anterior (12,7%), e, entre os militares e funcionários públicos estatutários, também houve estabilidade (-1,6%) se comparado ao mesmo período.
Trabalhadores domésticos
O índice de trabalhadores domésticos registrou estabilidade, tanto em relação ao trimestre anterior (3,5%), quanto na comparação com o mesmo período de 2023 (8,7%).
Também houve estabilidade no número de trabalhadores domésticos com carteira, quanto sem carteira.
Pessoas trabalhando como empregador e por conta própria
A pesquisa ainda apontou estabilidade na população ocupada de MS como empregador (67 mil), com uma variação de -10,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior, e de -9,2% em relação ao mesmo trimestre de 2023.
A população ocupada trabalhando por conta própria foi de 303 mil nesse período, o que configura ligeiro crescimento (de 2,6%) em relação ao trimestre imediatamente anterior (295 mil), assim como em relação ao mesmo trimestre de 2023 (2,4%).
Em relação às pessoas ocupadas como empregadores e por conta própria, apenas 142 mil possuíam empreendimentos registrados no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica).
No 4º trimestre de 2024, o percentual de trabalhadores com CNPJ ocupados como conta própria chegou a 28,4% (86 mil). Entre os empregadores, 83,6% possuíam CNPJ em MS (56 mil).
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