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Cotidiano

Motoentregadores de Campo Grande se dividem sobre paralisação nacional da categoria

Nas ruas de Campo Grande se observam alguns motoentregadores com adesivos de apoio, mas sindicato não aderiu à paralisação, prevista para os dias 31 de março e 1º de abril
Osvaldo Sato -
motoentregador
Motoentregador em Campo Grande (Marcos Ermínio, Jornal Midiamax)

Apesar da mobilização nacional dos motoentregadores marcada para os dias 31 de março e 1º de abril, o Sinpromes (Sindicato dos Profissionais Motociclistas Entregadores do Estado de ) informou que a categoria local não aderiu à paralisação. No entanto, alguns trabalhadores de Campo Grande decidiram participar do movimento de forma independente.

Segundo Luiz Carlos Escobar, presidente do Sinpromes, a decisão do sindicato de não aderir à paralisação se deve à falta de uma organização conjunta e de uma pauta bem estruturada junto à entidade.

“Se não teve uma mobilização em conjunto com o sindicato, vamos fazer? Teve uma pauta certinha para poder reivindicar junto? Tem que haver uma pauta organizada, para encaminhar às empresas e acionar o Ministério Público do Trabalho”, declarou.

Apesar da posição do sindicato, Escobar reconhece que alguns trabalhadores da cidade irão aderir ao movimento de forma individual. “Aqui em Campo Grande tem alguns trabalhadores que vão aderir, mas é muito pouco. Estamos mais esperando o que vai acontecer em , e outras grandes capitais”, acrescentou.

Por outro lado, há profissionais que não irão aderir à paralisação, por entenderem que a pauta é específica. “Quem irá aderir são os que trabalham pelo Ifood, pois a paralisação é por melhorias por parte do Ifood, não em prol de toda a categoria”, explicou Edimar Souza, que é motoentregador há dez anos.

Cenário nacional e reivindicações

O movimento ‘Breque Nacional dos Apps 2025′ foi convocado por trabalhadores de aplicativos de entrega em diversas cidades do país. A paralisação visa reivindicar melhores condições de trabalho e reajustes nas tarifas pagas pelas plataformas. Entre as principais pautas estão:

  • Aumento da taxa mínima de entrega para R$ 10,00;
  • Reajuste do valor por quilômetro rodado para R$ 2,50;
  • Limitação das rotas de bicicleta a um máximo de 3 km;
  • Pagamento integral da taxa por entrega, sem redução em pedidos agrupados.

O movimento também denuncia práticas antissindicais das empresas, como o oferecimento de bônus para incentivar os trabalhadores a não aderirem à e ameaças de bloqueios e banimentos.

A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) está apoiando a paralisação, assim como a Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos (Anea) e a Associação dos Motoboys, Motogirls e Entregadores de Juiz de Fora (Ammejuf).

O movimento também busca dar continuidade às discussões travadas no último ano entre as entidades representativas dos entregadores e as plataformas digitais, que terminaram sem avanço nas reivindicações dos trabalhadores.

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