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Cotidiano

Moradores oficiam Dnit e resolvem adiar manifesto contra ‘poeirão’ causado por caminhões

A intenção do manifesto seria chamar atenção do poder público para os prejuízos que a comunidade tem sofrido
Vinicios Araujo -
Movimento de caminhões e carretas em via sem pavimentação. (Fala Povo Midiamax)

Moradores do Indubrasil decidiram adiar a prevista para amanhã, às 11h, após oficiar o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão responsável pela administração das rodovias federais, pedindo a mudança do ponto de fiscalização e pesagem dos caminhões que trafegam pela .

Segundo a organização do manifesto, será dado um prazo de 7 dias para que o órgão se manifeste, com a expectativa de acolhimento do pedido da Associação de Moradores da Vila Entroncamento, que alega impactos na região com a poeira causada pelo tráfego de caminhões somado ao perigo para os pedestres, em especial para crianças. O ofício ainda menciona a desregulação do trânsito no bairro.

A intenção do manifesto seria chamar atenção do poder público para os prejuízos que a comunidade tem sofrido. Eram esperadas cerca de 100 pessoas na mobilização, que agora deve ocorrer no início de agosto, caso o Dnit não ofereça uma solução que alivie os impactos do tráfego pesado no bairro.

Durante o encontro, a organização planejava levantar um abaixo-assinado para pressionar mudanças.

Dividiu opinião

Nas redes sociais, o assunto dividiu opiniões. defendem que a rota adotada é uma alternativa justa em um bairro com características industriais, enquanto moradores pedem compreensão e a retirada da balança do Dnit da região.

“Invadir terreno lá pode, cortar giro lá pode, andar sem documento e bêbado de carro pode. Esse povo desocupado tem que arrumar um serviço”, criticou um internauta. “Estão reclamando porque não são eles que vão pagar os impostos ou multas para os caminhoneiros. Tem que cobrar a prefeitura para asfaltar, tem que ser a favor desses que movimentam e abastecem o Brasil inteiro”, defendeu outro usuário.

“Entendam de uma vez por todas: ninguém aqui da vila está contra os caminhoneiros. Estamos sofrendo muito com a terra e o poeirão sim. Precisamos que essa balança saia de lá. Precisamos até dos caminhoneiros para que nos ajudem a tirar a balança… Está em uma entrada de vila onde atrapalham até nos moradores. Só queremos essa balança fora, assim nós não sofremos comendo terra o dia inteiro”, argumenta uma moradora.

“É triste. Tem caminhoneiro que passa devagar e tem uns engraçadinhos que passa correndo. A gente passa mal com tanta terra e poeira”, lamenta outra internauta.

O que diz o Dnit

Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão responsável pela administração das rodovias federais, informou que os pontos de fiscalização por excesso de peso são selecionados estrategicamente, geralmente em locais onde há maior fluxo de veículos de carga e onde é mais provável a ocorrência de excesso de peso.

Logo, os pontos de pesagem são avaliados estrategicamente, para obter a maior eficiência na fiscalização por excesso de peso. “O local escolhido já possui um histórico de fiscalização por balança e foi norteado pelos critérios explicitados acima. Os veículos que porventura se utilizam de rotas de desvio para não passarem pela fiscalização estão sendo devidamente autuados”, pontua a nota.

Além disso, o Dnit ressaltou que comunicou à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) a necessidade de implantação de placas de sinalização e fiscalização nas vias locais. Contudo, não há previsão de alteração para outra localização.

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