Mato Grosso do Sul registrou queda de 3,1% no volume de serviços prestados na passagem de abril para maio de 2025, conforme dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada nesta sexta-feira (11), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta é a primeira queda registrada em 2025.
Na comparação com maio de 2024, sem ajuste sazonal, o volume de serviços no Estado apresentou alta de 3,5%. No acumulado do ano, houve crescimento de 2,5% diante do mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a retração passou de -4,5% em abril para -3,6% em maio, indicando leve melhora no desempenho do setor.
A pesquisa tem como objetivo produzir indicadores que acompanhem a evolução do setor de serviços empresariais não financeiros e seus principais segmentos.
Desempenho nacional
No cenário nacional, o volume de serviços teve variação positiva de 0,1% em maio, na comparação com abril, na série com ajuste sazonal. Assim, o setor se mantém 17,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e iguala o patamar recorde da série histórica, alcançado em outubro de 2024.
Na comparação com maio de 2024, o avanço foi de 3,6%, marcando a 14ª taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano também ficou em 2,5%. No acumulado de 12 meses, o índice subiu de 2,7% em abril para 3,0% em maio, o que, conforme a pesquisa, indica aceleração no ritmo de crescimento.
Serviços crescem em 9 das 27 unidades da Federação
A leve alta nacional foi impulsionada por nove das 27 unidades da Federação, que registraram crescimento no volume de serviços em maio perante o mês anterior. Os maiores impactos positivos vieram de:
- São Paulo (0,8%);
- Rio de Janeiro (1,8%);
- Mato Grosso (2,5%);
- Minas Gerais (0,5%).
Por outro lado, as principais quedas foram observadas no Distrito Federal (-3,2%) e em Pernambuco (-3,9%).
Na comparação anual (maio de 2025 diante de maio de 2024), 21 das 27 UFs apresentaram crescimento. Entre os destaques positivos, estão:
- Santa Catarina (5,7%);
- São Paulo (5,6%);
- Distrito Federal (4,9%);
- Paraná (2,6%);
- Minas Gerais (2,4%);
- Rio de Janeiro (2,7%).
No entanto, entre as maiores quedas no período, estão o Rio Grande do Sul (-9,2%); Tocantins (-5,7%); Pernambuco (-10,7%) e Bahia (-0,9%).
Acumulado do ano
No acumulado entre janeiro e maio de 2025, perante o mesmo período de 2024, 21 das 27 unidades da Federação registraram avanço. São Paulo (3,8%) liderou os impactos positivos; em seguida, aparece o Rio de Janeiro (2,4%); Santa Catarina (5,0%) e o Distrito Federal (6,7%).
Em contrapartida, o Rio Grande do Sul teve a maior influência negativa sobre o resultado nacional, com queda acumulada de -10,4%.
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