O clima quente e chuvoso, característico da verão, têm intensificado a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Em Mato Grosso do Sul, dois óbitos estão em investigação por suspeita de chikungunya.
Somente nos primeiros dois meses de 2025, Mato Grosso do Sul contabilizou 2.122 casos prováveis, o que corresponde a uma média de mais de 34 noticiações por dia no Estado. O número de casos prováveis registrados neste ano, se aproxima do total de casos contabilizado durante todo o ano de 2024, quando o Estado teve 2.436 notificações.
Os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde apontam que as mortes investigadas ocorreram nas cidades de Mundo Novo e Dois Irmão do Buriti. Vale lembrar que, no ano passado, MS teve apenas uma morte em decorrência da chikungunya.
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Prevenção
O aumento da umidade e o acúmulo de água criam o ambiente perfeito para o desenvolvimento das larvas do Aedes aegypti e facilita a proliferação de doenças. Por isso, é fundamental que a população redobre os cuidados preventivos.
Em meio a alta incidência, a recomendação é implementar as seguintes ações:
- Fumacê e bloqueios químicos: o serviço recorrente em diversos bairros de Campo Grande, com a utilização de máquinas de pulverização para combater a infestação do mosquito, com monitoramento constante das áreas de maior risco.
- Mutirões de limpeza: ao longo de todo o ano, a Sesau realiza ações comunitárias para eliminar focos de proliferação do mosquito, com a participação ativa da população e voluntários.
- Capacitação dos agentes de saúde: treinamentos contínuos têm sido empregados para os agentes de combate às endemias, visando otimizar o controle do vetor no município.
Os principais sintomas incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dor nas articulações e erupção cutânea. Além disso, a SES recomenda estar atento aos sinais de alarme, que podem incluir dor abdominal intensa, vômitos persistentes, diarreia, fadiga e sangramento de mucosas.
Além disso, a vacinação contra a dengue segue disponível para pessoas de 10 a 14 anos. O esquema vacinal inclui duas doses em um intervalo de três meses. A vacinação é uma das ferramentas para controlar a disseminação da doença.
Três morte por dengue em MS
Além da chikungunya, a dengue segue em alta em MS. Dados do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) apontam 1.127 casos confirmados e 3.128 casos prováveis. Em todo o Estado, três óbitos foram confirmados em decorrência da doença. Outros dois estão em investigação.
Os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas e Nova Andradina. Além disso, nos últimos 14 dias, Japorã e Paraíso das Águas registraram alta incidência da doença.
Em Campo Grande, há 67 casos em investigação, mas até o momento há 11 casos confirmados.
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