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Cotidiano

Manilha velha causou cratera na Mato Grosso e Prefeitura deve revisar outros três pontos da via

Avenida foi recapeada recentemente pela Agesul, mas projeto não previu revisão do sistema de drenagem
Gabriel Maymone -
Avenida foi recapeada em 2020, mas projeto não previu melhorias no sistema de drenagem (Divulgação Governo de MS / detalhe da cratera: Madu Livramento, Midiamax)

Apesar de ter sido recapeada em 2020, a Avenida Mato Grosso foi palco de problemas estruturais após forte chuva na última sexta-feira (7). Segundo a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), o motivo foi o rompimento de tubulação de drenagem, que é antiga e não suportou o volume de água.

Após iniciar os reparos emergenciais, a secretaria identificou outros três pontos críticos da via. Então, iniciou obras preventivas para evitar que novas crateras se abram, principalmente em época com chuvas volumosas como o verão.

Trecho da Avenida Mato Grosso, entre a Rua Calógeras e a Rua Ceará, foi recapeada entre 2020 e 2021, em obra realizada pela Equipe Engenharia Ltda. A (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) contratou a empresa pelo valor inicial de R$ 4.554.417,99.

No entanto, o contrato ainda foi aditivado três meses depois, por ‘alteração do projeto’, e subiu para R$ R$ 5.603.291,91.

Conforme apurado pela reportagem do Jornal Midiamax, a tubulação é antiga. Além disso, a Agesul não fez uma revisão para início das obras de da via.

Assim, a reportagem questionou a Agesul sobre o motivo do projeto não prever uma análise na estrutura de tubulação antes de executar uma obra de recapeamento. Isso considerando que a análise poderia detectar possíveis rachaduras e evitar que um asfalto novo se rompesse.

Em resposta, a Agesul afirmou que é responsável pela restauração e recapeamento do pavimento. Também pela implantação de sinalização horizontal e vertical, recomposição do meio-fio e manutenção das bocas de lobo.

Porém, “questões referentes ao Projeto Executivo devem ser direcionadas a Prefeitura de , responsável pelo mesmo”, diz nota da pasta.

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Sem previsão para tapar ‘cratera’

Apesar de já ter identificado o problema, a Sisep informou que trata-se de trabalho coordenado. Também, que devido aos outros reparos preventivos que serão realizados, ainda não há prazo para conclusão do fechamento da cratera.

Isso porque, para fazer a operação de levar o asfalto para tapar o buraco, primeiro será necessário realizar todos os reparos e fazer o recape todo de uma vez.

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*Matéria editada às 16h10 para acréscimo de posicionamento

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