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Cotidiano

Mais de 2 milhões de hectares de MS foram devastados pelo fogo em 2024, aponta relatório do Cemtec

Em 2023, foram 750.125 hectares destruídos pelos incêndios em MS
Liana Feitosa -
Pantanal de MS em chamas em 2024 (Foto: Gustavo Figueiroa, SOS Pantanal).

Entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024, registrou 13.041 focos de calor, número 2,87 vezes maior que o registrado no ano anterior, 2023, que teve 4.529 focos. Ao todo, 2.081.300 hectares do Estado foram devastados pelo fogo no ano passado, contra 750.125 hectares em 2023, número 2,77 vezes maior.

Os dados foram levantados pelo (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), que divulgou as informações nesta sexta-feira (31) em um relatório completo sobre a ocorrência de incêndios florestais registrados em 2024.

Pantanal devastado

pantanal
Operação Pantanal (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax).

O bioma mais afetado pelo fogo foi o Pantanal de MS. Em 2023, 520.825 hectares foram destruídos pelo fogo. Já em 2024, foram 1.628.225 hectares, o que representa uma área devastada 3,12 vezes maior.

O Cerrado e a Mata Atlântica também sofreram com as chamas. Em 2023, foram contabilizados 229.300 hectares de área queimada de Cerrado, contra 453.075 em 2024, praticamente o dobro. Já o número de focos de queimada cresceu 2,38 vezes de um ano para o outro, saindo de 1.620 para 3.858.

No caso da Mata Atlântica, a quantidade de focos de calor mais que triplicou, saltando de 282 em 2023 para 1.025 focos em 2024, de acordo com o boletim.

Aumento de ocorrências

Diante disso, o número de ocorrências de incêndios florestais atendidas pelo CBMMS ( Militar de Mato Grosso do Sul) cresceu 22,94%, saindo de 4.508 em 2023 para 5.542 no ano passado.

Ao longo de 2024, 1.752 estiveram envolvidas nas ações de combate ao fogo que atingiu a vegetação de Mato Grosso do Sul, utilizando para isso, 105 viaturas, 15 embarcações e 3 aeronaves.

Falta de chuva

A seca prolongada e a falta de chuvas foram um fator determinante para o alastramento dos focos de incêndio e índices elevados de destruição de vegetação.

Segundo o boletim, 17 municípios monitorados tiveram déficit de chuvas, com níveis de umidade por precipitação atingindo níveis negativos. Somente teve chuva acima da média, com 33,5 mm.

Áreas protegidas, como Unidades de Conservação, o Pantanal da Serra do Amolar e terras indígenas, estão entre as mais afetadas pelas chamas. Essas áreas são conhecidas por serem isoladas e de difícil acesso. No caso das terras indígenas, o crescimento da área queimada de 2023 para 2024 foi de 450,9%, saltando de 62.525 hectares para 344.450 hectares queimados.

As informações completas do relatório elaborado pelo Cemtec podem ser conferidas aqui.

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