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Cotidiano

Macaco-prego será alvo de estudos em projeto de celulose, em parceria com universidade 

Equipe estudará habitat, alimentação e adaptação da espécie no Cerrado de MS
Idaicy Solano -
O projeto teve início em maio de 2024 e tem duração prevista de dois anos. (Divulgação, Suzano)

A Suzano, gigante da celulose, firmou uma parceria com a (Universidade Federal de ) para desenvolver projetos de proteção e conservação do macaco-prego-do-papo-amarelo, na região de Três Lagoas, distante 304 quilômetros de .

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O projeto teve início em maio de 2024 e tem duração prevista de dois anos, sob a coordenação do professor Dr. José Rímoli, especialista em primatologia e docente do curso de Ciências Biológicas no campus de . Durante os 24 meses de atuação, o projeto envolverá atividades de campo, estudo teórico e análise de dados.

O coordenador do projeto, José Rímoli, destaca que serão investigadas as influências sazonais na distribuição de recursos alimentares e a relação entre a espécie e a população humana local, aspectos fundamentais para a elaboração de estratégias de conservação eficientes.

A iniciativa prevê um estudo sobre o comportamento da espécie na região do Cerrado sul-mato-grossense. O objetivo principal é realizar um levantamento minucioso das populações de macaco-prego em fragmentos florestais prioritários do Corredor Cerrado, localizados na área da Unidade de Negócio Florestal da Suzano, em Mato Grosso do Sul.

As primeiras campanhas de monitoramento devem ter início em junho deste ano e envolverão estudantes dos cursos de Biologia e Geografia da UFMS, por meio de concessão de bolsas de pesquisa. 

De acordo com o coordenador de Certificação Florestal da Suzano, Renato Cipriano Rocha, a ação visa, principalmente, à conservação de primatas e ameaçados de extinção. “Essa parceria representa um passo importante para a conservação da biodiversidade na região. O macaco-prego-do-papo-amarelo é uma espécie-chave para o equilíbrio do Cerrado, e o estudo da espécie trará dados valiosos para aprimorar as estratégias de conservação”, diz Renato. 

O projeto é uma iniciativa que busca conectar mais de 500 mil hectares de fragmentos de áreas prioritárias à preservação por meio de corredores ecológicos, em todo o país. A proposta abrange biomas como Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. 

Somente em Mato Grosso do Sul, serão conectados 136 mil hectares do Cerrado, formando cerca de 394 quilômetros de corredores ecológicos. A ação também prevê trabalhos de restauração ambiental em seis municípios do Estado: Água Clara, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas.

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