Moradores de Campo Grande e de outras cidades de Mato Grosso do Sul registraram luzes diferentes no céu, na noite da última sexta-feira (20), que pareciam ser meteoros. O fato chamou a atenção e aponta para uma possibilidade: a ocorrência cada vez mais frequente de meteoros no céu do Estado.
A incidência de lixo espacial na atmosfera será cada vez mais comum, acredita o estudante de Física Henrique Arcuri, membro do Clube de Astronomia Carl Sagan da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
Ele explica que essa é uma tendência para o futuro, já que a quantidade de objetos que estamos colocando em órbita tem sido crescente. “Assim, a incidência vai só aumentar”, completa.
Lixo espacial
Apesar desses materiais serem feitos para se desintegrarem antes de atingirem a superfície, a visualização deles não será algo raro.
Ainda assim, mesmo podendo ser vistos, dificilmente chegarão a atingir seres humanos.
Isso porque, segundo Arcuri, geralmente esses objetos entram na atmosfera de forma controlada: “ou se desintegram totalmente durante a queda ou caem em sonas desabitadas, como desertos ou oceanos.”
Algumas características observadas nas imagens registradas por moradores de MS apontam para a evidência de que os meteoros vistos, na verdade, se tratam de lixo espacial.
“Características como tempo de queima, movimento, brilho e quantidade de pontos luminosos”, detalha Arcuri. “Esses pontos indicam ser um objeto artificial”, completa.
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