Equipes de resgate seguem nos trabalhos para tentar localizar Edson Vandeira e outros dois montanhistas peruanos desaparecidos após escalarem a montanha piramidal Artesonraju, no Peru. O trio deveria ter retornado no domingo (1º), mas parou de estabelecer contato desde a última quinta-feira (29), quando subiu rumo ao topo, a cerca de 6.025 metros de altura.
De acordo com informações divulgadas pela família do brasileiro, a barraca do grupo foi encontrada vazia na madrugada do resgate. Além disso, há indícios de que eles tenham alcançado o cume e, possivelmente, algo grave ocorreu durante a descida.
Na noite de sexta (30), luzes foram vistas se movimentando no topo da montanha, indicando que a escalada foi concluída. Mas, desde então, nenhum novo sinal foi emitido e a falta de comunicação deu início à procura pelos profissionais.
Nesta terça-feira (3), uma vaquinha on-line foi aberta pela família de Edson a fim de juntar dinheiro para dar sequência ao trabalho de salvamento. Em menos de 24 horas, a meta, de R$ 50 mil foi batida, com mais de 430 contribuições.
Resgate é considerado extremamente complexo
Segundo o informe compartilhado no sistema de arrecadação financeira, as buscas na montanha estão a todo vapor e equipes de resgate envolvendo montanhistas locais, guias, policiais, amigos e familiares foram mobilizadas com urgência.
“Porém, o resgate em alta montanha é extremamente complexo, demanda logística intensa, equipamentos específicos, alimentação, deslocamentos em altitude e muito comprometimento humano e técnico”, ressalta o comunicado.
Quem é o montanhista brasileiro que desapareceu no Peru
Inicialmente, jornais de todo o Brasil informaram que, segundo amigos, o fotógrafo Edson Vandeira é natural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. No entanto, a família informa que o montanhista, na realidade, nasceu na cidade Suzano, em São Paulo, e viveu apenas três anos na Capital de MS, entre 2016 e 2019, o que causou a confusão, já que muitos o conhecem como sendo um cara daqui.
Ele começou a praticar montanhismo ainda jovem, aos 19 anos de idade. Com o tempo, adquiriu experiência e chegou a participar de expedições na Antártida, onde atuou na segurança e logística de cientistas.
Hoje, Edson vive no Peru, onde se dedica à formação como guia e à fotografia, contribuindo com trabalhos para canais como NatGeo e History.
*Matéria editada 19h29 de 04/06/2025 para correção de informação
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