O índice de famílias endividadas se manteve estável, com leve aumento de 0,1%, no mês de julho de 2025, conforme dados divulgados pela Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O índice passou de 66,1%, em junho, para 66,2% em julho. Os dados são referentes à cidade de Campo Grande.
Em relação aos principais tipos de dívidas, o levantamento apresenta uma variação no recorte por faixa de renda: entre as famílias que têm renda de até 10 salários mínimos, o cartão de crédito é apontado por 73% das dívidas, enquanto os que estão na faixa superior representam 63%.
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O crédito pessoal é citado por 19% das famílias com renda maior, e 8% pelas demais rendas. Outro dado apresentado pela pesquisa é o comprometimento da renda com financiamento de carro, que é citado por 23,4% das famílias com renda superior a 10 salários mínimos, e 6,3% das que têm renda abaixo desse indicativo.
Conforme a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira, os dados chamam atenção para o aumento das famílias com contas em atraso, indicando cautela nas compras a prazo.
Mais de 3 mil famílias passaram a compor esse indicador de inadimplência no período de um mês, indo de 27,7% a 28,6%.
A economista ainda ressalta que o endividamento, que é o compromisso com contas parceladas, como compras no cartão e prestações, é diferente da inadimplência, que é o não pagamento.
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