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Cotidiano

Há um ano, Banho de São João era marcado por fogo no Pantanal

Por enquanto, 2025 se mostra atípico também, mas positivamente, para Mato Grosso do Sul e o Pantanal
Priscilla Peres -
Imagem aérea de Corumbá. (Foto: Henrique Arakaki/ Jornal Midiamax)

É São João em . As ruas estão coloridas e a população animada com uma das mais tradicionais e aguardadas festas populares da região. No horizonte, céu azul durante o dia e estrelado à noite. Poderia ser só o cotidiano, mas o cenário é motivo de alegria extra para quem vivia o ‘apocalipse’ em 2024.

No ano passado, um vídeo da festa popular na de com a Bolívia ganhou repercussão nacional. Enquanto as comemorações aconteciam em Corumbá, com show e dança, o Pantanal era consumido pelas chamas.

O contraste do fogo alto no horizonte, da fumaça no céu e da festa acontecendo às margens do Rio gerou muitas visualizações e críticas pelo país. A questão é que quem vive por lá afirma que, apesar de muito grave, conviver com o fogo e a fumaça é rotina nessa época do ano.

É fato que 2024 foi atípico no pior sentido da palavra. Milhares de hectares de vegetação foram consumidos pelas chamas no Pantanal, a fumaça encobriu boa parte do Estado por vários meses e deixou muitas consequências. Mato Grosso do Sul fechou 2024 com mais de 13 mil focos de queimadas, o pior cenário em 22 anos.

Fogo e festa de São João. (Montagem: vídeo das redes sociais e foto de Clóvis Neto, Prefeitura de Corumbá)

Apocalipse a Gênesis

A tradicional descida dos andores pela Ladeira Cunha e Cruz, em Corumbá, vai acontecer em 2025, como todos os anos. Mas, agora, a previsão do tempo indica temperatura variando entre 17°C e 30°C no feriado, ou seja, clima ameno e pouquíssimos focos de queimadas ativos.

Em 2024, Mato Grosso do Sul viveu uma crise hídrica histórica. Faltou água da chuva, nos rios e em toda a biosfera pantaneira. Aliado ao calor, o cenário favoreceu as queimadas, levando ao patamar de recorde nos focos.

Por enquanto, 2025 também se mostra atípico, mas positivamente. Choveu bem no início do ano, os rios estão cheios, o clima está ameno e as queimadas estão controladas e muito aquém dos números de 2024.

Para se ter ideia, os números do Inpe mostram a diferença entre os anos. Em maio de 2024, Mato Grosso do Sul registrou 302 focos de queimadas; no mesmo mês de 2025, foram 132 focos. Já em junho, as queimadas explodiram, com 2.737 focos de queimadas em 2024. Até o dia 17 de junho de 2025, haviam sido registrados 95 focos de queimadas no Estado.

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