Municípios de Mato Grosso do Sul vão receber recurso estadual para ampliar o atendimento em unidades básicas de saúde, para o período noturno. Chamado de ‘Programa Horário Estendido’, terá duração de 12 meses e repasse de R$ 20 mil por unidade de saúde.
A resolução da saúde estadual foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (30). A decisão considera aumento de demanda em unidades de saúde e a necessidade de horários flexíveis para a população.
O Governo vai bancar o horário estendido em 46 unidades básicas de saúde e, para receber, cada município deve se cadastrar. O repasse será de R$ 20 mil por unidade e varia conforme a quantidade de habitantes em cada cidade.
18 internações por dia
Em menos de quatro meses do ano, 1.940 moradores de Mato Grosso do Sul foram hospitalizados por doenças respiratórias. A média é de 18 internações por dia, causadas por algum tipo de SRAG (Síndrome Respiratória Ajuda Grave).
No Estado onde faltam leitos hospitalares para internação, cada número representa um caso grave. E de todos esses casos, 135 pessoas morreram em decorrência das doenças, segundo dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde).
Campo Grande é a cidade do Estado com maior número de casos e óbitos, 884 e 59, respectivamente, seguido de Corumbá, Ponta Porã e Dourados. Na outra ponta, sete municípios do Estado apresentam apenas um caso da síndrome respiratória.
Campo Grande em emergência
Na semana passada, a prefeitura de Campo Grande decidiu decretar situação de emergência na saúde. Além do avanço das doenças respiratórias, o agravante é que a capital não tem leitos disponíveis em hospitais para internação.
Vale lembrar que desde o início de abril a situação é essa. Hospitais lotados, falta de leitos e síndromes respiratórias avançando. Na época, a prefeitura de Campo Grande já havia dito que estava estruturando UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), para internação de pacientes.
Atualmente, a norma do Ministério da Saúde aponta que o paciente precisa ser transferido para um hospital depois de 24 horas de internação em uma unidade de saúde. Para driblar a falta de leitos, a prefeitura afirma que tem estruturado unidades básicas de saúde para internação.
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