Comerciantes de Campo Grande têm lidado com uma nova dor de cabeça durante o Carnaval: xixi em frente às lojas. É que apesar de haver banheiros químicos espalhados pelo centro da cidade, muitos foliões não respeitam os estabelecimentos e urinam nas paredes, portas e calçadas.
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Conforme a CDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), os relatos dos comerciantes têm sido constantes. Quando chegam de manhã para trabalhar, ao abrirem as portas, o cheiro intenso e as calçadas molhadas denunciam o desrespeito.
A instituição tem pensado formas de combater o problema. Uma delas é pedindo para haver mais fiscalização, a fim de coibir e responsabilizar essas pessoas. Outra medida discutida é tornar “famosas” as pessoas que urinam nas paredes dos comércios, divulgando imagens capturadas por câmeras de segurança.
“Se a fiscalização não resolve, talvez a exposição dos rostos dos infratores ajude a coibir esse tipo de atitude. Hoje, para abrir as lojas, está um verdadeiro horror. A culpa é do mijão, não é de outra pessoa”, afirmou o presidente da CDL, Adelaido Vila.
A CDL afirma não ser contra as festividades, porém, repudia o costume. “Não podemos impedir que as lojas abram durante o dia. Nesse momento, está todo mundo lá lavando calçada, lavando porta, não é justo. Então, é necessário um pouco mais de civilidade, de respeito”, finalizou Adelaido.
Vale lembrar que urinar em via pública é considerado um ilícito penal, cujo enquadramento depende do ato. A disposição pode variar entre prática de ato obsceno (Artigo 233 do Código Penal) e conspurcação de edificação ou monumento urbano (Artigo 65 da Lei de Contravenções Penais).
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