Depois de semanas de alta nos preços, impulsionados pela popularidade da receita do morango do amor nas redes sociais, o valor da fruta finalmente começou a cair na Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul). O pico de procura, que fez a demanda mais que quadruplicar e os preços dispararem, parece começar a arrefecer.
Atualmente, a caixa com quatro bandejas de morango pode ser encontrada por cerca de R$ 45,00, uma redução significativa em comparação com os valores de R$ 60,00 ou mais praticados durante a alta da “febre”. A estabilização dos preços é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a diminuição da procura e o auge da safra nas principais regiões produtoras do país, como Minas Gerais e São Paulo.
Fruta virou fenômeno de vendas
Em matérias anteriores, o Jornal Midiamax mostrou a tendência do morango do amor, popularizada nas redes sociais, transformando a fruta em um verdadeiro fenômeno de vendas.
No auge da moda, comerciantes ambulantes como Cássio da Silva Marques e Fernando de Andrade Brazão, que atuam em pontos estratégicos de Campo Grande, relataram um aumento de vendas que chegou a ser superior a 300%. A alta demanda fez com que eles vendessem de 20 a 30 bandejas por dia, em contraste com as 5 ou 6 vendidas anteriormente.
Já o gerente da Ceasa/MS, Fernando Higa, estimou um aumento de 50% na procura, superando até mesmo datas comemorativas como Páscoa e Dia das Mães.
A intensa busca por morangos também causou uma escalada de preços. A caixa da fruta, que no início de julho custava cerca de R$ 28,00, chegou a ser vendida por até R$ 48,00 no atacado, e as bandejas individuais nas ruas alcançaram valores de R$ 15,00 ou mais.
Naquele momento, o principal desafio era garantir o abastecimento. A Ceasa/MS e seus fornecedores se mobilizaram para trazer grandes volumes da fruta, com carregamentos vindos de Minas Gerais e São Paulo, assegurando que, apesar da alta demanda, não houvesse falta de morangos na cidade.
E as outras hortaliças?
Enquanto o morango volta a ter um preço mais acessível, outros produtos na Ceasa/MS seguem caminhos opostos.
A cenoura e o quiabo, por exemplo, registraram aumentos significativos, ficando 20% mais caros na última semana. A cenoura está sendo comercializada a R$ 60,00 (saco de 60 kg) e o quiabo a R$ 120,00 (caixa de 15 kg).
Por outro lado, a cebola nacional teve uma queda de 14%, sendo vendido a R$ 30,00 o saco de 20 kg.
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