Um porta-malas aberto e diversas cestas de presentes posicionadas na Avenida Tiradentes, no bairro Amambaí, chamam a atenção de quem passa pela via. Datas comemorativas são uma ótima alternativa para quem busca maneiras diferentes de fazer renda extra e, pensando nisso, a vendedora Juliana Almeida, de 30 anos, está no local.
Há alguns anos ela reforça a equipe dos primos para, nos dias que antecedem o Dia dos Namorados, vender cestas de presentes recheadas de chocolates, bichinhos de pelúcia e até café da manhã personalizado nas ruas de Campo Grande.
“Faz 6 anos que meus primos vendem (as cestas) e eu vendo com eles. Daí toda vez que é data comemorativa eu venho para os pontos deles para vender”, conta Juliana.
A ideia das cestas começou de forma simples, com o objetivo de ganhar uma renda extra, e acabou virando o negócio principal da família. “Eu acho que dá uma renda extra, né? Uma renda extra que se tornou a empresa deles agora. Eu mesma só venho no período das comemorativas pra eles, mas eles vendem o ano inteiro”, completa a vendedora.
Como funciona
Durante o ano, Juliana se dedica a outro trabalho, também na área de vendas. “Eu tenho outro emprego de vendas também, vendo de tudo um pouco”, compartilha, mas nas datas comemorativas, reforça o time familiar. “Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais”, completa.
O negócio é bem organizado: a família se divide em cinco pontos estratégicos espalhados pela cidade. “Envolve a família inteira todo ano, em ponto está outro primo, é tudo família. Aí manda no grupo e a gente vai se falando aqui, se acabou aqui ele vem, abastece e assim vai”, relata a vendedora.
Vendas começam cedo
E para garantir as vendas, ela chega cedo. Às 6h da manhã já estava na avenida. Nesta quarta-feira (11), antes das 8h, já tinha vendido duas cestas.
Segundo ela, a maioria dos compradores são homens, e conta que “é raro vir mulher”, e a preferência costuma ser pelas cestas que têm ursinhos e muito chocolate.
“Aí também eles fazem cesta café da manhã personalizada, né? Ah, eu quero fruta, essas coisas. Pessoas que são mais fitness, eles fazem e entregam também”, detalha. Os preços variam entre R$ 130 e R$ 400.
De acordo com a vendedora, a expectativa é que o movimento fique ainda maior nesta quinta-feira (12). “Amanhã vão ser mais os desesperados mesmo, que já não foram atrás e viram de última hora, e aí levam as (cestas) mais caras mesmo”, brinca Juliana.
Em dias de grande procura, ela já chegou a vender 30 cestas sozinha. “Meu primo mesmo, acho que ele vende umas 50 por dia”, finaliza.

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