Neste domingo (10) – de Dia dos Pais – a Confraria Apaixonados por Fusca e Derivados de Mato Grosso do Sul arrecadou uma tonelada de alimentos e reuniu diversas famílias durante o RetrocarMS 2025. O evento contou com a participação de cerca de 600 expositores na Praça do Papa, em Campo Grande.
Feirantes da Feira Bosque da Paz, também participaram da exposição que contou com participantes de diversas cidades do Estado, além de expositores de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Bolívia e Paraguai.
Para participar da feira, os interessados tiveram que doar 2 kg de alimentos não perecíveis (exceto sal). A exposição chamou a atenção e atraiu várias famílias. “Teve muita gente procurando presente para o Dia dos Pais”, disse a feirante Regiane Emerson.
Dono de um trailer onde prepara churrasco de varal, Erasmo Carlos, de 45 anos, aproveitou a feira para conquistar mais clientes. “As famílias gostaram muito de almoçar aqui porque tinham várias opções e além disso, a gente prepara do jeito que o cliente quer”, destaca.

Opção após comemorações
A exposição também atraiu visitantes após a comemoração do Dia dos Pais. Willian Facincani, de 34 anos, aproveitou a tarde para conhecer o evento, acompanhado da esposa e dos filhos, João e Maria, de 11 e 4 anos, respectivamente.
“Fizemos um churrasquinho mais cedo e depois decidimos trazer as crianças para dar umas voltinhas de bicicleta, de patinete e para olharem os carros antigos”, relata.

Pedro Vieira da Silva, 43 anos, também levou a família para conhecer a exposição, depois das comemorações de Dia dos Pais. “Almoçamos em casa e viemos dar essa voltinha aqui para descontrair um pouco, ver os carros antigos e experimentar as comidas”, afirma.

Paixão por carro transcende gerações
Franciely Mangini, de 28 anos, integrante do grupo dos Quadrados – que faz parte da Confraria Apaixonados por Fusca e Derivados de Mato Grosso do Sul , levou para a exposição o xodó da família: um gol fabricado em 1986.
Segundo ela, o carro 1.6 é uma herança deixada pelo avô, que costumava até mesmo a tirar a bateria para que o queridinho da família não fosse furtado.
“Esse carro era do meu avô. Ele era muito apaixonado nele. É um carro que não tem possibilidade de venda. A gente não quer se desfazer dele, então vai passando assim: eu recebi o carro, estou reformando aos poucos e depois de mim passa para o meu sobrinho mais novo, e assim vai”, explica.
A exposição, segundo Franciely, foi uma homenagem ao avô. “É meu presente para ele. Coloquei o carro dele na rua e adorei porque essa é uma paixão que vai passando de pessoa para pessoa e é inexplicável”, conclui.
