Acelerador linear, equipamento fundamental para os atendimentos de radioterapia, já está no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. A chegada do equipamento importado é um importante passo para a conclusão das obras do Centro de Radioterapia.
O acelerador linear chegou no fim da semana passada em Campo Grande, fruto de aquisição do Ministério da Saúde. Enquanto isso, as obras do Centro de Radioterapia do HR avançam, sendo que em maio a estrutura física chegou a 73%.
Além do término das obras físicas, o Centro de Radioterapia ainda vai depender de licença de operação para ser inaugurado. Com isso, a conclusão deve acontecer somente no segundo semestre de 2025, um ano após a previsão inicial.
Falta de equipe
Mas para que o atendimento da radioterapia se torne realidade em Mato Grosso do Sul, falta um ‘detalhe’ importante: equipe qualificada para operar o equipamento e realizar os atendimentos, que deve ser contratada pela saúde estadual.
Profissionais radioterapeutas ou radio-oncologistas não foram previstos em concurso do Hospital Regional realizado em 2024, portanto, não existem no quadro atual de servidores. Outra questão é a privatização do Hospital Regional, com leilão previsto para o segundo semestre do ano.
A operacionalização do Centro de Radioterapia do HRMS ainda é uma incógnita, diante dos planos estaduais de privatizar o hospital. A PPP (Parceria Público-Privada) para o HRMS prevê reforma completa do atual prédio e a construção de dois novos blocos hospitalares.
Tal reforma deve ampliar a capacidade de atendimento para 577 leitos, frente aos cerca de 350 existentes atualmente. O valor estimado de investimento (Capex) é de R$ 954 milhões, enquanto o custo operacional anual (Opex) deve girar em torno de R$ 158 milhões.
Novo cronograma
Questionados sobre a operação do Centro de Radioterapia, o Hospital Regional respondeu, via assessoria de imprensa, que aguarda definições junto ao Ministério da Saúde sobre o cronograma da obra.
Afirma que o cronograma já passou por diversas alterações desde o início das intervenções, mas que, paralelamente, o HRMS iniciou um estudo técnico preliminar, voltado à definição do modelo de gestão e da operacionalização do serviço.
“A intenção é que, tão logo a obra seja concluída, o hospital possa dar sequência imediata aos trâmites necessários para viabilizar o pleno funcionamento da unidade”, destaca a nota. O estudo técnico não foi disponibilizado.
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