O custo médio da construção civil em Mato Grosso do Sul alcançou R$ 1.760,88 por metro quadrado em maio de 2025, segundo dados do Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). Os números foram divulgados nesta terça-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O valor representa uma variação quase estável em relação ao mês anterior, com alta de apenas 0,01%, sugerindo que o mercado da construção civil em MS tem se mantido estável.
Acumulado do ano
No entanto, no acumulado do ano, o aumento no custo da construção foi de 1,29%, enquanto a variação dos últimos 12 meses chegou a 4,10%.
Embora o índice anual mostre uma tendência de crescimento, o ritmo tem sido moderado, refletindo certa estabilidade nos preços de materiais e na mão de obra do setor.
Mesmo assim, a elevação de mais de 4% em 12 meses ainda pode impactar o planejamento de obras públicas e privadas, especialmente em projetos de médio e grande porte.
O levantamento do Sinapi é referência nacional para orçamentos e políticas públicas voltadas à habitação e infraestrutura. Ele considera os custos com materiais, equipamentos e mão de obra utilizados em obras da construção civil.
Números nacionais
Em maio, o Sinapi apresentou variação de 0,43%. A taxa é 0,03 ponto percentual (p.p) abaixo da registrada em abril, que foi 0,46%.
Já o acumulado nos últimos 12 meses foi de 5,01%, resultado superior aos 4,74% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2024, o índice foi de 0,17%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em abril fechou em R$ 1.818,64, passou em maio para R$ 1.826,53, sendo R$ 1.051,98 relativos aos materiais e R$ 774,55 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,51%, subindo 0,2 ponto percentual em relação a abril (0,31%). Se comparado ao índice de maio do ano anterior (-0,05%), houve aumento significativo de 0,56 ponto percentual.
Já a parcela da mão de obra, registrou taxa de 0,33%. “O índice apresenta queda de 0,35 ponto percentual em comparação ao mês anterior e 0,13 ponto percentual em relação a maio de 2024”, explicou o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira.
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