Em Mato Grosso do Sul, a participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou, mas a desigualdade salarial persistiu. Enquanto homens ganham uma remuneração média de R$ 3.909,03, mulheres ganham R$ 2.919,14, uma diferença de R$ 989,89. Os dados são do 3º Relatório de transparência Salarial, divulgados nesta segunda-feira (7) pelo Ministério das Mulheres.
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Se compararmos os dados atuais com os números divulgados no 2º semestre de 2024, a diferença salarial por gênero até diminuiu, mas muito pouco, apenas R$ 11,06.
O relatório pontua ainda diferenças significativas em duas variáveis: 45.439 vínculos empregatícios correspondem às mulheres negras e 33.998, às mulheres não negras. Apesar de serem a maioria, mulheres negras recebem, em média, R$ 914,31 a menos que mulheres não negras. Em 2024, essa diferença era de R$ 689,24.
O mesmo ocorre com os homens. Enquanto negros recebem, em média, R$ 3.544,05, não negros recebem R$ 4.426,04, uma diferença de R$ 881,99, apesar de serem a maioria. Em 2024, a diferença era de R$ 700,86.

Sobre a Lei
Em 3 de julho de 2023, foi sancionada a Lei nº 14.611, que aborda a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, modificando o artigo 461 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Empresas com mais de 100 empregados(as) devem adotar medidas para garantir essa igualdade, incluindo transparência salarial, fiscalização contra discriminação, canais de denúncia, programas de diversidade e inclusão e apoio à capacitação de mulheres. A lei é uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério das Mulheres.
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