Dourados se destacou como o município com o maior volume de chuva acumulado na primeira quinzena de abril de 2025 em Mato Grosso do Sul, registrando 181,8 mm. Este valor representa um expressivo volume, ficando 72% acima da média histórica esperada para todo o mês de abril na região.
Em Campo Grande, capital do estado, o maior registro de precipitação acumulada entre os dias 1 e 15 de abril foi de 96,4 mm. Este dado foi coletado através do pluviômetro automático do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e indica um volume 8% superior à média histórica para o mês de abril na capital. No entanto, ao analisar outros pontos de medição oficiais em Campo Grande, observa-se que todos os demais registros ficaram abaixo da média histórica para o período.
A análise dos dados de precipitação acumulada no estado revela que as regiões norte e sudeste de Mato Grosso do Sul concentraram os maiores volumes de chuva na primeira quinzena de abril, com acumulados variando entre 90 e 150 mm, conforme dados do Merge/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em contraste, as regiões central, leste, nordeste e noroeste do estado apresentaram menores acumulados de chuva, entre 0 e 90 mm no mesmo período.
Ao comparar os dados da primeira quinzena de abril com as médias históricas mensais, constata-se que 20 municípios analisados registraram volumes de chuva abaixo da média esperada para o mês. Por outro lado, 14 municípios apresentaram precipitações acima da média histórica.
Os dados apresentados neste balanço foram coletados de diversas fontes oficiais, garantindo uma análise abrangente da situação pluviométrica no estado.
As informações provêm de: estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); estações meteorológicas da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semadesc); Pluviômetros da Embrapa Agropecuária Oeste; Pluviômetros automáticos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden); Pluviômetros automáticos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA); e Dados de satélite do Merge/Inpe.
A combinação dessas diferentes fontes de dados permite um monitoramento detalhado e confiável das condições de chuva em Mato Grosso do Sul.
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