Desde 2022, o Estado de Mato Grosso do Sul registrou a realização de 149 investigações de doenças respiratórias em aves e 53 coletas de amostras. Esses dados, que abrangem o período de início do registro oficial do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), até esta quinta-feira (22), revelam a vigilância do Estado para a influenza aviária e a doença de Newcastle.
Apesar do grande número de averiguações, MS registrou apenas um caso confirmado de gripe aviária até hoje: em Bonito, em 2023, em aves de subsistência. No entanto, nesta quinta-feira (22), um novo caso foi colocado sob investigação no município de Angélica, distante 272 quilômetros de Campo Grande.
Segundo o Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), amostras foram coletadas e já enviadas para o laboratório do Mapa em Campinas (SP). Esta se soma a outras oito investigações em andamento no país, além de dois casos já confirmados no Rio Grande do Sul.
Rotina de vigilância
O diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, enfatiza que essas suspeitas são “extremamente comuns” e fazem parte do trabalho rotineiro da agência. “Essas suspeitas são extremamente comuns, não será feita nenhuma ação neste caso. Isto faz parte do nosso trabalho e, mais ainda, agir com transparência”, afirmou Ingold.
Das 149 investigações realizadas, uma parcela significativa é descartada após avaliação clínico-epidemiológica por um médico-veterinário oficial, sem a necessidade de coleta de amostras. Contudo, em 53 casos classificados como prováveis, as amostras foram coletadas e enviadas para análise laboratorial, garantindo um diagnóstico conclusivo.
Atualmente, há uma investigação em andamento com coleta de amostras, mas os resultados ainda não foram divulgados.
Impacto nas exportações e biossegurança
Apesar de apenas um foco de IAAP (influenza aviária de alta patogenicidade) confirmado em Mato Grosso do Sul (Bonito, 2023), o cenário nacional de casos de gripe aviária, especialmente o registrado em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, neste mês de maio de 2025, gerou a suspensão do comércio de produtos avícolas brasileiros por grandes mercados importadores, como a China.
Diante desse contexto, as autoridades estaduais reafirmaram a robustez dos protocolos de biossegurança animal em Mato Grosso do Sul, descartando a necessidade de medidas drásticas de curto prazo, como barreiras sanitárias entre estados. A prioridade é a manutenção dos protocolos e o reforço na formação e qualificação dos produtores, garantindo a manutenção da qualidade e segurança dos produtos.
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