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Cotidiano

Cultura indígena deve ser respeitada na cidade para não se perder, defende Conselho

Autoridades querem atendimento adequado aos povos indígenas que moram na área urbana
Priscilla Peres, Graziela Rezende -
(Foto: Helder Carvalho/Jornal Midiamax)

O CMDDI (Conselho Municipal de Direitos e Defesas dos Povos Indígenas) se reuniu nesta terça-feira (25), em , para cobrar a criação de mais políticas públicas aos indígenas. Eles defendem que os indígenas tenham acesso à educação, saúde e assistência dentro da cultura deles, mesmo na cidade.

Lisio Lile, presidente do CMDDI, explica que defende a articulação entre os poderes executivo e legislativo, para que os indígenas voltem a ter os princípios ancestrais como direito.

“Estamos deixando de falar nossa língua mãe, deixando de comer nossa comida e adoecendo. A condição de vida urbana traz isso”, explica Lisio. A ideia é que os órgãos proporcionem atendimento adequado à cultura indígena.

Já o coordenador do conselho do povo , Valcelio Terena, destaca que o atendimento que respeita a cultura é essencial para a sobrevivência dos povos indígenas.

“Precisamos de uma mudança de sobrevivência. O indígena quando chega na cidade leva um choque e isso fez a língua estar defasada. No campo tem outro problema, as lavouras sofrem com praga e o indígena não consegue mais produzir de forma orgânica e com qualidade”, afirma ele sobre a mobilização atual.

Diretrizes estabelecidas em 2021

Ação Civil Pública movida pelos indígenas decidiu, em 2021, diretrizes de atendimento aos povos indígenas que vivem em área urbana, principalmente em relação à saúde. Isso porque, quando na cidade, os indígenas são atendidos em unidades de saúde convencionais.

Na decisão, a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) do Distrito Sanitário Especial Indígena – /DSEI/MS foi acusada de oferecer tratamento desigual aos indígenas residentes em locais não aldeados, deixando de prestar assistência à saúde dos índios desaldeados, sob a alegação de que residindo em área urbana, os indígenas receberiam todos os atendimentos de saúde e de , sendo absorvidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Na época, o MPF concedeu tutela de urgência para a União cadastrar os indígenas que moram em áreas urbanas, o Dsei atender os indígenas urbanos e a União contratar equipe multidisciplinar para atender especificamente os povos indígenas de MS.

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