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Cotidiano

Consumo das famílias de Campo Grande recua 0,4% em fevereiro

Apesar da redução, o índice permanece acima da linha de 100 pontos, que demarca a zona positiva da pesquisa
Liana Feitosa -
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Compras no Centro (Foto: Arquivo, Midiamax).

Pesquisa sobre a Intenção de Consumo das Famílias de Campo Grande registrou ligeiro recuo em fevereiro de 2025, alcançando 104,5 pontos, frente aos 104,9 pontos registrados em dezembro de 2024. 

Apesar da redução, o índice permanece acima da linha de 100 pontos, que demarca a zona positiva da pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (21) pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). 

Dos sete indicadores apurados, quatro apresentaram índices mensais negativos, sendo que o momento para aquisição de bens duráveis foi o que apresentou maior queda (-3,3%). 

Começo do ano cauteloso

Para a economista do IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS), Regiane Dedé, esse movimento da economia é esperado já que, nos primeiros meses do ano, os consumidores estão com outros compromissos financeiros.

“São dois meses onde há obrigações para boa parte das famílias, como impostos e despesas com educação, além de ainda estar recuperando gastos de fim de ano, viagens. É um momento em que todos têm mais cautela”, pontua.

Outro indicador que força essa afirmação é o “nível de consumo atual”. Entre os entrevistados que recebem até 10 salários mínimos, 38,4% afirmou que a família está comprando menos e 34,4% afirmou que está comprando a mesma coisa.

Dos que dizem que estão comprando mais, a porcentagem é de 26,9%.

A desigualdade se destaca ao compararmos esses números com os índices das pessoas que têm renda superior a 10 salários mínimos. Entre esses, 41,4% afirma que está comprando a mesma coisa e 35% diz estar comprando mais. Os que afirmam estar comprando menos são 23,5%.

Números positivos

Entre os indicadores positivos, destaca-se o que mostra o nível de segurança nos empregos: 41,9% sentem-se mais seguros que no mesmo período do ano passado. 

Com relação à perspectiva profissional, 53,3% também dizem estar com mais expectativas positivas que em fevereiro de 2024.

Para os próximos meses, 39,5% daqueles que recebem até 10 salário mínimos acreditam que o consumo da família e da população em geral tende a ser maior que no ano passado, já 30,7% acredita que será menor e 28,1% crê que será igual ao ano passado. 

Metodologia 

A coleta dos dados é realizada sempre nos últimos dez dias do mês imediatamente anterior ao da divulgação da pesquisa. Assim, os dados do ICF de fevereiro foram coletados nos últimos dez dias do mês de janeiro.

O ICF trata-se de um indicador antecedente do consumo, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, tornando-o uma ferramenta poderosa para a própria política econômica, para as atividades produtivas, para consultorias e instituições financeiras.

A pesquisa completa pode ser conferida aqui.

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