O Carnaval chegou ao fim e, conforme o ditado popular, é oficialmente o início do ano para os brasileiros. Mas será que até o mercado de trabalho ganha força após a folia? Segundo especialistas, depende do setor. Contudo, admitem que, sim, o movimento aumenta após as festividades.
Na Funtrab (Fundação Social do Trabalho de MS), o ano começou a “todo vapor”, com mais de 5 mil oportunidades de emprego, mas muitos projetos devem deslanchar após o Carnaval. Até mesmo o órgão já tem planos para março.
O diretor de trabalho da fundação, Luiz Eduardo, conta que teve uma demanda alta de vagas de emprego no início do ano, mas de fato o ano começa depois do Carnaval. “Começamos o ano com 5 mil vagas, hoje temos 4,8 mil, sendo disponíveis em 900 em Campo Grande. A gente notou que esse ano começou intenso, dos dois lados”.
Entre as oportunidades, há 270 vagas para servente de obras, 112 para pedreiros, 117 vagas para motorista e muitas vagas rotativas para os setores de comércios e serviços.
Apreensivos com os juros
Mas nem tudo são flores. Para a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), a classe empresarial está apreensiva com a taxa de juros e isso pode impactar as contratações que costumam ocorrer no pós-carnaval.
“A preocupação inicial desse ano está em volta da taxa de juros, aumento da carga tributária e a dificuldade de acesso a crédito por parte das empresas”, afirma Renato Paniago, presidente da ACICG.
O ICEC (Índice de Confiança dos Empresários do Comércio) de Campo Grande aponta queda de 2,6% em fevereiro, acompanhando o cenário nacional. Na Capital de Mato Grosso do Sul, o índice segue na chamada “zona positiva”, acima dos 100 pontos. A pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio é um indicador antecedente de vendas do comércio, a partir do ponto de vista dos próprios empresários comerciais.
“Fica claramente exposto como o cenário econômico nacional influencia nas percepções do comerciante, mas os resultados locais mostram uma tendência de melhora ainda neste semestre. A força do agro e a vinda de novas indústrias para o Estado fomentam o setor”, diz a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Regiane Dede de Oliveira.
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