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Cotidiano

Corumbá acompanha envio de 600 mil vacinas à Bolívia após casos de sarampo na fronteira

As vacinas fazem parte de operação articulada entre os governos brasileiro e boliviano para ampliar a cobertura vacinal na fronteira
Lethycia Anjos -
Vacinação (Helder Carvalho, Jornal Midiamax)

Em meio a um surto de sarampo na , país que faz com (MS), a cidade sul-mato-grossense recebeu 600 mil doses da vacina como parte de uma operação articulada entre os governos brasileiro e boliviano para ampliar a cobertura vacinal na região de fronteira.

A medida ocorre após o governo boliviano emitir um alerta sanitário devido ao aumento expressivo de casos da doença. Somente neste ano, mais de 80 infecções foram confirmadas no país vizinho. Essa alta acendeu o alerta nas autoridades brasileiras por conta do intenso fluxo de pessoas entre os dois lados da fronteira.

O Ministério da Saúde solicitou o apoio logístico de Corumbá para a recepção e armazenamento temporário das vacinas. Posteriormente, a prefeitura repassou as doses ao governo boliviano. O transporte até os pontos de distribuição em território boliviano ficou sob responsabilidade do país.

Conforme a gerente de Vigilância em Saúde de Corumbá, Walkiria Arruda da Silva, a iniciativa reforça o compromisso com a proteção da população fronteiriça de ambos os países.

“Vivemos em uma região de intenso trânsito populacional. Essa mobilização não beneficia apenas os moradores do lado boliviano, mas também contribui diretamente para a segurança sanitária da população corumbaense”, destacou.

Corumbá também já recebeu anteriormente o quantitativo necessário para atender à sua população e segue com o cronograma local de vacinação normalmente.

De acordo com a Prefeitura, a ação evidencia a importância da cooperação binacional em áreas de fronteira e o papel estratégico de Corumbá nas ações integradas de saúde pública.

Vacinação

Para reforçar a cobertura vacinal, haverá um ponto de vacinação contra o sarampo neste domingo (13), na Feira Municipal, no prédio do Cerest.

Além disso, gestantes, que não podem receber a vacina, devem redobrar os cuidados, evitando ambientes fechados e mantendo rigorosas medidas de higiene, já que a infecção pode representar sérios riscos à gestação, inclusive o .

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