O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta-feira (7), a PAC (Pesquisa Anual de Comércio). O monitoramento de dados entre 2014 e 2023 indica que Mato Grosso do Sul registrou o crescimento de 14,9% de lojas e 11,3% de trabalhadores.
Conforme o balanço, o número de lojas com receita de revenda em Mato Grosso do Sul em 2023 foi de 25.528, apresentando um aumento de 14,9% em relação as 22.487 unidades registradas em 2014.
Em 2023, eram 3.401 unidades no comércio de veículos, peças e motocicletas, 3.886 unidades de comércio por atacado e 18.241 unidades de comércio varejista. O atacado teve a maior aumento quando comparado a 2014, com alta de 90,0%, eram 2.045 unidades em 2014, seguido pelo aumento no comércio de veículos, peças e motocicletas, com 46,0%, e o comércio varejista que teve acréscimo de 402 unidades locais (aumento de 2,3%).
Empregos no varejo
A pesquisa do IBGE revela que as empresas comerciais empregaram 153.548 de pessoas em 2023, sendo 70,7% no comércio varejista, 17,4% no atacado e 11,8% no comércio de veículos, peças e motocicletas.
Além disso, observou-se crescimento na variação absoluta entre 2014 e 2023, com um acréscimo de 15.619 pessoas. Em termos percentuais, houve ganho de 11,3% entre esses dois períodos. Na comparação com 2022, o aumento foi de 5,1%. No país, as empresas comerciais ocuparam um total de 10,5 milhões de pessoas.
O valor, em média, pago pelas empresas em 2023 é de 2,0 salários mínimos, sendo uma variação de 1,8 salário mínimo em relação a 2014. O comércio por atacado pagava o maior salário médio mensal, de 2,8.
As empresas de comércio pagaram R$ 5,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Esse valor representa um aumento de 118,3% em relação a 2014 (R$ 2,3 bilhão) e de 17,2% em relação a 2022 (R$ 4,3 bilhões).
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O setor de comércio varejista tinha a maior participação (62,5%), seguido pelo comércio por atacado (24,7%) e pelo comércio de veículos, peças e motocicletas (12,8%).
No comparativo entre as Unidades da Federação, Mato Grosso do Sul ocupa o 13º lugar, com participação de 1,4% em remuneração paga.
Recorde de receita bruta
Outro indicador da pesquisa é de maior receita bruta da história do Estado. A atividade comercial em Mato Grosso do Sul gerou R$ 144,1 bilhões de receita operacional bruta. O valor representa um aumento de 196,1% em relação a 2014.
Do montante total, 56,3% são do comércio por atacado, 34,8% do comércio varejista, e 8,8% do comércio de veículos, peças e motocicletas.
A margem da comercialização, definida pela diferença entre a receita líquida de revenda e o custo de mercadorias vendidas, também esteve em seu pico em 2023 em MS, chegando a R$ 24,5 bilhões.
Houve um aumento de 177,0% em relação a 2014 (R$ 8,8 bilhões). Do total de 2023, o atacado foi responsável por 46,4%, o varejo por 45,0% e o
comércio de veículos, peças e motocicletas por 8,6%. A margem do setor de atacado foi a que obteve maior crescimento, ficando com aumento de 274,7% de 2014 (R$ 3,0 bilhões) para 2023 (R$ 11,3 bilhões).
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