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Cotidiano

Com avanço de cobertura vacinal, MS completa 10 anos sem casos confirmados de febre amarela humana

A febre amarela voltou a acender o alerta nacional em 2025, após um aumento de 800% nos casos confirmados e nas mortes, em relação ao ano anterior, nas Américas
Jennifer Ribeiro -
Vacinas contra a febre amarela. (Reprodução, Agência Brasil)

Desde 2015, segue sem registrar novos casos confirmados de febre amarela humana. Apesar de haver um aumento da circulação do vírus no Brasil em 2025, o Estado avançou na cobertura vacinal, alcançando, em 2024, o melhor índice dos últimos cinco anos. Vale lembrar que a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 90%.

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Conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde), de 2020 a maio de 2025, 42 casos suspeitos da doença foram notificados em 20 municípios sul-mato-grossenses, todos descartados após investigação laboratorial. No Estado, a vigilância ativa é intensiva especialmente em regiões de , como e .

A febre amarela voltou a acender o alerta nacional em 2025, após um aumento de 800% nos casos confirmados e nas mortes, em relação ao ano anterior, nas Américas: 220 casos confirmados e 89 mortes até o fim de maio. Segundo a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), quase todos os infectados em 2025 não estavam vacinados. Assim, o reforço da vacina é uma das principais estratégias de prevenção.

“A vacina é segura, gratuita e a principal forma de proteção contra a febre amarela. Temos avançado na cobertura, mas ainda precisamos atingir a meta e manter a população protegida”, reforça Frederico Moraes, gerente de Imunização da SES.

Vacinação contra a febre amarela

A vacinação contra a febre amarela é recomendada para pessoas de 9 meses a 59 anos. Quem não se vacinou deve procurar uma unidade básica de saúde mais próxima para atualizar a caderneta, conforme o PNI (Programa Nacional de Imunizações).

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida por mosquitos, com dois ciclos de transmissão: silvestre e urbano. Os sintomas incluem febre de início súbito, dores no corpo, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, náuseas e vômitos, fadiga, fraqueza e, nos casos mais graves, podem evoluir para complicações fatais.

Ao perceber esses sinais, é preciso procurar uma unidade básica de saúde mais próxima para avaliação do quadro clínico e tratamento adequado.

Monitoramento

Além da imunização, a SES mantém ações de vigilância entomológica, monitoramento de epizootias (morte de primatas não humanos) e orientação aos municípios para notificação imediata de suspeitas, considerando que a vacinação garante imunidade vitalícia, sendo um dos pré-requisitos para casos suspeitos de não vacinação.

No ciclo silvestre da febra amarela, os primatas não humanos são considerados como sentinelas, ou seja, o adoecimento ou a morte desses animais podem estar relacionados com a circulação do vírus da febre amarela em áreas silvestres.

Portanto, é considerado doente o animal que apresenta movimentação lenta, segregação do grupo, imobilidade no solo, perda de apetite, desnutrição, desidratação, entre outros. O comportamento anormal ou o óbito destes animais devem ser imediatamente comunicados às autoridades sanitárias, para subsidiar a investigação e tomada de decisões de prevenção e controle.

“O objetivo da vigilância epidemiológica é detectar antecipadamente a presença do vírus, aplicando as medidas de prevenção e controle, reduzindo a transmissão da febre amarela silvestre e urbana”, explica a responsável pela Gerência de Zoonoses da SES, Melissa Amin.

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