O Horto Florestal segue interditado. Antes, com a queda de uma árvore de grande porte e outras interditadas, a previsão de reabertura era de 15 dias. No entanto, ao Jornal Midiamax, o titular da Secult (Secretaria Executiva de Cultura de Campo Grande), Valdir Gomes, disse que 30 árvores foram condenadas e agora ocorre, aos poucos, a retirada, além da catalogação de outras.
“O local está passando por uma pequena reforma, com a retirada das árvores. E fomos atrás de responsáveis por este trabalho. A previsão era de 15 dias realmente, porém, como tivemos chuvas, as equipes se deslocaram, de forma emergencial, para outros endereços”, afirmou Valdir.
Conforme o Secretário, como são árvores grandes, algumas centenárias, muitas vezes a operação de retirada, de somente uma delas, dura “uma manhã inteira”. “A gente só vai reabrir com segurança, quando o local estiver em total segurança”, ressaltou.
Queda de árvore de grande porte evidenciou outras condenadas

Tudo começou em março deste ano, quando houve forte chuva e a queda de uma árvore de grande porte. Na ocasião, parte do tronco e galhos amanheceram tomando parte da calçada na Avenida Ernesto Geisel, evidenciando ainda mais o abandono do Parque Florestal Antonio de Albuquerque, conhecido como Horto Florestal.
Criado em 1956, o parque sofreu várias intervenções ao longo destes 69 anos, entre elas a construção de uma pista de caminhada, agora interditada por conta da queda do eucalipto e pela percepção que muitas outras estão condenadas.
“Estive lá nesta manhã e acionei a Defesa Civil, a Semadur [Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano] e a Secretaria de Obras. Fizemos uma ação, foi feito um levantamento a olho nu e já constatamos várias árvores condenadas e que precisam ser retiradas. Existe um processo de revitalização, mas, está em andamento e aguardando recurso para fazer o que é necessário fazer, porém, enquanto isso, decidimos interditar”, afirmou na ocasião Valdir Gomes.