Nesta quarta-feira (10), a NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica dos Estado Unidos) anunciou que o fenômeno La Niña chegou ao fim. Com o oceano Pacífico em condições de neutralidade desde março, não há nem La Niña, nem El Niño influenciando o clima global.
Conforme o boletim, as temperaturas do mar na região central do Pacífico, que estavam abaixo da média nos últimos meses, voltaram ao normal. Os ventos e nuvens também mudaram de comportamento, o que mostra alterações na atmosfera.
Assim, a previsão é que essa fase de neutralidade continue pelos próximos meses, com mais de 50% de chance de persistir até o trimestre de agosto a outubro.
La Ninã volta?
O La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há diminuição igual ou maior a 0,5 °C nas águas do oceano. Assim, o fenômeno acontece a cada 3 ou 5 anos.
Conforme o boletim, ainda há bastante incerteza em relação aos modelos de previsão climática para o segundo semestre de 2025, e a chance do La Niña voltar é de 38%.
No entanto, como esta época do ano é justamente quando os modelos costumam ter o pior desempenho, os especialistas consideram cedo para afirmar com segurança o que deve ocorrer nos próximos meses.
E como isso impacta o Brasil?
Esta mudança pode interferir a maneira como as chuvas se distribuem no Brasil. Durante a La Niña, é comum que o Sul do país fique mais seco, enquanto o Norte e o Nordeste recebem mais chuva. Com o fim do fenômeno, o clima tende a ficar mais instável e irregular.
Apesar do fim da La Niña, outros fatores influenciam o clima no Brasil, como o aquecimento do oceano Atlântico.
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