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Cotidiano

Casos prováveis de chikungunya disparam em MS; Saúde investiga um óbito pela doença

No total, segundo o painel, a Secretaria de Saúde investiga 1.116 pacientes que podem estar infectados com a doença
Schimene Weber -
Chikungunya
Chikungunya é causada pelo mosquito Aedes aegypti (Foto: Arquivo Midiamax)

Informações do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, com dados computados até o dia 08 de fevereiro, indicam que casos prováveis de chikungunya dispararam em . No total, segundo o painel, a Secretaria de Saúde investiga 1.116 pacientes que podem estar infectados com a doença, com 103 casos confirmados, até então.

Um óbito, ainda, está investigação. Entretanto, a investigação pode demorar um pouco mais, uma vez que os sintomas da doença são parecidos com outras também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a e do Zika Vírus.

Incidência da doença

Conforme dados divulgados pelo painel, a chikungunya atinge, em maior parte, pessoas do sexo feminino (55%). Os homens infectados apresentam uma taxa menor, de 45%.

As principais faixas de contaminação, tanto quanto para homens, como para mulheres, está entre 20 e 29 anos e 30 a 39 anos.

Em um comparativo com 2023 e 2024, entre os meses de janeiro e fevereiro, 2025 dispara no número de casos. Confira a tabela:

Janeiro/
2023
Fevereiro/
2023
Janeiro/
2024
Fevereiro/
2024
Janeiro/
2025
Fevereiro
/2025
46 casos200 casos102 casos290 casos766 casos319 casos
*Dados retirados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde nesta quarta-feira, dia 12 de fevereiro de 2025

Diferenças entre chikungunya e dengue

Apesar de serem doenças com sintomas iniciais parecidos, há uma grande diferença entre um quadro de chikungunya e dengue. Abaixo, listamos as principais:

Sintomas iniciais:
    • Dengue: Febre alta, dor de cabeça intensa, dor atrás dos olhos, dores musculares e articulares, manchas vermelhas na pele e cansaço;
    • Chikungunya: Febre alta, dores intensas nas articulações (que podem durar meses ou até anos), inchaço nas juntas, manchas vermelhas na pele e dor de cabeça.
    Dores articulares:
      • Dengue: As dores articulares são mais leves e geralmente não persistem por muito tempo após a fase aguda;
      • Chikungunya: As dores articulares são intensas e podem se tornar crônicas, durando meses ou até anos, afetando significativamente a qualidade de vida.
      Manifestações cutâneas:
        • Dengue: Manchas vermelhas na pele são comuns, mas geralmente não causam coceira intensa;
        • Chikungunya: Manchas vermelhas também são frequentes, mas podem vir acompanhadas de coceira mais intensa.
        Complicações:
          • Dengue: Pode evoluir para formas graves, como a dengue hemorrágica, com risco de sangramentos, queda de pressão e choque, podendo ser fatal;
          • Chikungunya: Raramente é fatal, mas as dores articulares persistentes podem levar a incapacidade física temporária e impactar a rotina do paciente.
          Duração dos sintomas:
            • Dengue: Os sintomas agudos duram geralmente de 7 a 10 dias, com recuperação completa na maioria dos casos;
            • Chikungunya: A fase aguda dura de 7 a 10 dias, mas as dores articulares podem persistir por meses ou até anos, caracterizando a fase crônica.
            Grupos de risco:
              • Dengue: Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas têm maior risco de desenvolver formas graves;
              • Chikungunya: Idosos e pessoas com doenças articulares pré-existentes têm maior risco de desenvolver dores articulares crônicas.
              Transmissão:
                • Ambas são transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti, mas são causadas por vírus diferentes.
                Prevenção:

                  As medidas de prevenção são as mesmas para ambas as doenças: eliminar criadouros de mosquitos, usar repelentes, telas em janelas e roupas que cubram a pele.

                  Embora dengue e chikungunya sejam transmitidas pelo mesmo mosquito e tenham sintomas iniciais semelhantes, a chikungunya destaca-se pelas dores articulares prolongadas, enquanto a dengue preocupa pelo risco de complicações graves. A prevenção é fundamental para evitar ambas as doenças.

                  Especialista na doença pediu atenção à população

                  Procurada pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax, Luciene Nogueira Sambrana Primo, Médica Infectologista, é difícil prever um só motivo para o aumento. “Se a gente for fazer uma projeção com relação ao ano passado, fica difícil respondermos a essa questão com exatidão. Mas, levar em conta o que ocasiona esse aumento: no caso, a questão da água parada. Com a quantidade das chuvas, a água acaba ficando parada em ambientes propícios. Por isso, é tão necessário que eliminemos esses vetores. Que, realmente, cuidemos da nossa cidade, com a prevenção”, explicou à reportagem.

                  A infectologista ainda afirmou que, em caso de qualquer sintoma, é necessária a busca imediata de uma unidade de saúde para uma avaliação médica completa. Não se automedique e procure orientação profissional adequada.

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