Apesar do aumento dos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) nas últimas semanas em Mato Grosso do Sul, o uso de máscaras em espaços fechados não é uma preferência entre os campo-grandenses.
Nesta segunda-feira (14), o Midiamax percorreu unidades de saúde para saber como está a adesão da população aos cuidados para evitar o contágio de doenças respiratórias.
Segundo o último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na semana passada, há crescimento no número de casos de SRAG principalmente entre crianças pequenas e associado ao VSR (vírus sincicial respiratório) em Mato Grosso do Sul.
A análise também sinaliza para os primeiros indícios de crescimento dos casos de SRAG por influenza.
Os pequenos de zero a 9 anos representam 61% dos casos de doenças respiratórias confirmadas este ano, em Campo Grande. E com hospitais lotados, crianças com doenças respiratórias estão internadas em UPAs.
Sesau recomenda uso de máscaras
Entre as recomendações da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para evitar o contágio está o uso de máscaras, principalmente para quem procura atendimento em unidades de saúde.
Pessoas com sintomas respiratórios como coriza, tosse e resfriado precisam usar o item para evitar transmitir o vírus. E pessoas sem esses sintomas, devem usar máscara para evitar serem contaminadas.
Máscaras esgotaram em farmácia
Na farmácia que existe em frente a uma UPA da cidade a demanda cresceu tanto que acabou com o estoque de máscaras. Segundo a atendente, a procura aumentou bastante nos últimos 20 dias. A maioria dos clientes compra por causa do medo de pegar, e não com medo de transmitir doenças.
Com o aumento no número de casos, muita gente tem procurado atendimento médico. Nesta segunda-feira (14), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon, o Midiamax conversou com três mulheres que usavam máscara.

Joana Silva, de 68 anos, está se sentindo mal há alguns dias, com sintomas respiratórios.
Ela decidiu buscar atendimento na UPA e, não só devido aos sintomas, mas ela conta que usa máscara regularmente, principalmente no ônibus e nos postos de saúde, por ter enfisema pulmonar.
A Michele Cristina também foi à UPA nesta segunda-feira para levar o filho, Miguel, de 4 anos. Ele está com pneumonia e, por isso, ambos aderiram às máscaras. A Simone Alves também. Como está gripada, está usando o item constantemente, inclusive no trabalho.
Apesar disso, muita gente que aguardava atendimento na unidade de saúde não usava o item de proteção.
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